Ibovespa registra pior julho de 2025 e dólar tem queda histórica desde 2016
Ibovespa enfrenta sua maior queda do ano, enquanto ativos alternativos como bitcoin e ouro mostram forte valorização em meio à volatilidade econômica

Julho registra menor desempenho do Ibovespa e dólar cai no menor nível desde 2016 (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, encerrou julho com uma queda de 4,17%, marcando seu pior desempenho do ano e a maior baixa desde dezembro de 2024. Em contrapartida, o dólar valorizou-se 2,66% no mês, embora acumule uma desvalorização de 9,53% em 2023, a pior desde 2016, conforme análise da consultoria Elos Ayta.
A queda do índice reflete a desaceleração econômica nos Estados Unidos e a redução das taxas de juros, além de uma percepção fiscal mais positiva do Brasil. Outros índices também enfrentaram perdas, com o Small Caps apresentando um recuo de 6,36%, seu pior resultado mensal desde dezembro de 2024. O IDIV, que reúne ações de empresas com bons dividendos, caiu 2,97%.
Desempenho de Ativos Alternativos
Apesar do cenário adverso para a renda variável, ativos como criptomoedas e BDRs se destacaram em julho. O bitcoin valorizou 12,01%, enquanto o índice BDRX, que reflete os BDRs na B3, subiu 6,15%. Esse desempenho positivo sugere um crescente interesse por alternativas fora do mercado acionário tradicional.
No acumulado do ano até julho, o ouro teve uma valorização de 26,64%, impulsionado por incertezas macroeconômicas e receios globais com ativos de risco. As Small Caps também se destacam, com alta de 18,38%, o melhor resultado desde 2019. O bitcoin apresenta uma valorização anual de 11,49%, consolidando-se como uma opção viável para diversificação de investimentos.
Contexto Cambial
O dólar Ptax continua sua trajetória de queda, pressionado pela melhora das condições econômicas no Brasil e pela redução das taxas de juros nos Estados Unidos. Nos últimos 12 meses até julho, a moeda norte-americana foi o único indicador com rentabilidade negativa, apresentando um recuo de 1,06%. Em contraste, o bitcoin lidera o desempenho com alta de 78,71%, beneficiado pela adoção institucional e expectativas de cortes nas taxas de juros americanas. O ouro e o índice BDRX também registraram ganhos expressivos, de 36,55% e 18,54%, respectivamente.
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