Trump aumenta tarifas sobre o Canadá para 35% e gera polêmica internacional

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que aumenta as tarifas sobre produtos canadenses de 25% para 35%. A medida, que entra em vigor em 1º de agosto, foi justificada pela Casa Branca como uma resposta à falta de cooperação do Canadá no combate ao tráfico de fentanil.

A Casa Branca afirmou que a decisão é necessária devido à "inatividade contínua" do governo canadense em enfrentar a crise das drogas. O primeiro-ministro canadense, Mark Carney, havia destacado anteriormente os avanços do país no combate ao fentanil, mas a administração Trump considera que as ações não são suficientes.

Novas Tarifas para Outros Países

Além do aumento das tarifas canadenses, Trump anunciou novas alíquotas que variam de 10% a 41% sobre produtos de diversos países. A Síria lidera a lista com uma tarifa de 41%, seguida pela Suíça com 39% e pela África do Sul com 30%. O Brasil, que já enfrentava uma tarifa de 10%, verá esse valor elevado para 50%.

Os produtos que fazem parte do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) estão isentos da nova tarifa de 35%. A Casa Branca alertou que mercadorias que tentarem evitar a tarifa de 35% poderão enfrentar uma tarifa adicional de 40%.

Impactos Econômicos

Economistas alertam que essas novas tarifas podem elevar os preços para empresas e consumidores americanos. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que Trump está "reconstruindo a maior economia da história". As tarifas visam reequilibrar o comércio global e reduzir o déficit comercial dos EUA.

Essas medidas, que começaram com tarifas sobre aço e alumínio, foram ampliadas ao longo dos meses, aumentando as tensões comerciais globais. Enquanto alguns países tentam negociar acordos, outros, como a Índia, não conseguiram chegar a um consenso, resultando em tarifas adicionais.