Minidólar (WDOU25) apresenta oscilações em meio a incertezas econômicas atuais

O dólar à vista fechou a quinta-feira (31) em alta de 0,21%, cotado a R$ 5,6004, refletindo um cenário global avesso ao risco e a reavaliação das expectativas sobre cortes de juros nos Estados Unidos. Após um início de queda, a moeda norte-americana ganhou força, impulsionada por dados de inflação nos EUA e pela intensa disputa pela formação da taxa Ptax no Brasil, que costuma gerar volatilidade no final do mês.

O índice PCE, que subiu para 2,6% ao ano, reforçou a percepção de que o Federal Reserve adotará uma postura mais cautelosa, sustentando a alta do dólar no exterior. No Brasil, a tensão permanece elevada devido à sanção tarifária de 50% imposta pelos EUA, embora com algumas exceções. O governo brasileiro já anunciou que apresentará um plano de proteção para a indústria e o agronegócio.

Cenário do Minidólar

Os contratos de minidólar (WDOU25) com vencimento em setembro encerraram a sessão em alta de 0,45%, aos 5.649,5 pontos. O gráfico de 15 minutos indica um comportamento comprador, mantendo-se acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. Contudo, a resistência significativa entre 5.652,5 e 5.659,5 deve ser superada para que novas altas sejam alcançadas.

Caso essa barreira seja rompida, o mercado poderá buscar resistências em 5.668 e 5.675,5. Por outro lado, uma perda da região de 5.637,5 pode acionar um fluxo de baixa, levando o ativo a suportes em 5.623,5 e 5.610. O gráfico diário mostra que o minidólar permanece em um padrão lateralizado, com a mínima do ano em 5.437,5 como um ponto de atenção.

Expectativas Futuras

No gráfico de 60 minutos, o cenário ainda é favorável aos compradores, mas a superação da resistência em 5.660 e 5.675,5 é crucial. Um rompimento consistente pode acelerar o movimento e levar o ativo até 5.701,5 e 5.710. Se o movimento de alta não se sustentar e a faixa de suporte em 5.638,5 for perdida, a pressão vendedora pode aumentar, com próximos suportes em 5.604 e 5.592.