Caneta da EMS para emagrecimento chega às farmácias com preço a partir de R$ 307
EMS inicia venda de canetas de liraglutida no Brasil, prometendo aumentar a concorrência no mercado de medicamentos para obesidade e diabetes tipo 2

EMS entra na 'economia do Ozempic' com medicamentos para diabetes e obesidade mais acessível (Foto: Leandro Fonseca/Exame)
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Pela primeira vez, o Brasil conta com canetas de liraglutida produzidas localmente. A EMS lançou Olire e Lirux, medicamentos injetáveis para obesidade e diabetes tipo 2, respectivamente. Os produtos chegam às farmácias nesta segunda-feira, 4 de setembro, com preços a partir de R$ 307,26.
A EMS, uma das maiores farmacêuticas do país, inicia a comercialização com 150 mil canetas: 100 mil de Olire e 50 mil de Lirux. A venda começará nas regiões Sul e Sudeste, com planos de expansão para outras áreas nas próximas semanas. O mercado de análogos de GLP-1 no Brasil já movimenta mais de R$ 6 bilhões anualmente.
Produção e Expansão
A produção dos novos medicamentos foi viabilizada por um investimento superior a R$ 1 bilhão na construção da primeira fábrica de peptídeos do Brasil, localizada em Hortolândia, São Paulo. A planta, inaugurada no ano passado, tem capacidade inicial para 20 milhões de canetas por ano, com potencial para dobrar essa produção.
Os preços sugeridos para Olire são R$ 307,26 para uma caneta e R$ 760,61 para três. O Lirux será vendido em embalagens com uma ou duas canetas, com a versão dupla custando R$ 507,07. A EMS projeta alcançar 250 mil unidades até o final de 2025 e 500 mil até agosto de 2026.
Concorrência no Mercado
A EMS se torna a primeira farmacêutica brasileira a competir no mercado de análogos de GLP-1, que até então era dominado por gigantes como Novo Nordisk e Eli Lilly. A liraglutida, presente nos novos produtos, é uma alternativa eficaz para o controle de peso e glicemia, embora seja considerada uma geração anterior à semaglutida, princípio ativo de medicamentos como Ozempic e Wegovy.
Além disso, a EMS planeja lançar sua versão de semaglutida em 2024, após a expiração da patente no Brasil. A entrada da EMS no mercado pode intensificar a competição, especialmente em um cenário onde a Novo Nordisk enfrenta desafios significativos, incluindo a perda de mais de 60% de seu valor de mercado nos últimos 12 meses.
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