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04 de ago 2025

Banco Central aprova aumento de capital de R$ 1 bilhão do Banco Master

Banco Central aprova novo aumento de capital do Banco Master, que agora totaliza R$ 4,7 bilhões, em meio a ajustes para venda ao BRB

Banco Master — Foto: Divulgação

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O Banco Central autorizou um novo aumento de R$ 1 bilhão no capital social do Banco Master, elevando o total para R$ 4,7 bilhões. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 4 de agosto. Este é o segundo aumento de capital do banco em 2023, totalizando R$ 2 bilhões em injeções financeiras no ano.

O aporte foi viabilizado pela venda de R$ 1,5 bilhão do controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, ao BTG Pactual. O acordo já previa esse investimento, que é parte de um compromisso com o Banco Central para fortalecer a instituição. Além disso, a operação de compra de ativos do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB) ainda está em análise pelo regulador.

Ajustes Necessários

O aumento de capital é uma das exigências do BRB para avançar na transação. O Banco Central havia solicitado novos ajustes nas contas do BRB e do Banco Master, levando à retirada de R$ 48 bilhões em ativos do perímetro do negócio. Anteriormente, R$ 33 bilhões já haviam sido excluídos da operação.

A permanência de Vorcaro no controle do conglomerado que surgirá com a venda ao BRB gerou desconforto no mercado e entre os reguladores, sendo considerada uma "premiação" à sua gestão. Para atender às exigências do Banco Central, Vorcaro deve ser afastado do grupo de controle.

Mudanças no FGC

Recentemente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) implementou mudanças nas regras do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), visando evitar que outras instituições financeiras adotem o modelo de negócios do Banco Master. As novas diretrizes ampliam a contribuição de instituições com mais emissões garantidas ao FGC, direcionando os recursos para títulos públicos federais e ativos líquidos.

Essas alterações surgem em resposta às preocupações do FGC sobre a exposição ao Banco Master, que aumentou ao vender certificados de depósitos bancários (CDBs) com taxas superiores ao mercado.

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