04 de ago 2025
Estudantes devem considerar alternativas durante a pausa nos pagamentos de empréstimos
Mutuários de empréstimos estudantis devem agir rapidamente após a retomada da cobrança de juros, sob risco de aumento da dívida e perda de benefícios

Mementojpeg | Moment | Getty Images
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Os mutuários de empréstimos estudantis enfrentam novas diretrizes após a administração Trump retomar a cobrança de juros em 1º de agosto. O plano SAVE, anteriormente oferecido pelo governo Biden, agora se mostra obsoleto, levando o Departamento de Educação a recomendar a mudança para outros planos de pagamento.
A pausa nos pagamentos, que beneficiava os inscritos no plano SAVE, não é mais vantajosa. Com a retomada dos juros, os mutuários podem ver suas dívidas aumentarem significativamente. Especialistas estimam que um devedor típico, com saldo médio de R$ 39 mil e taxa de juros de 6,7%, pode acumular R$ 1.200 em juros ao longo de seis meses.
Além disso, permanecer no SAVE impede o progresso em direção ao perdão da dívida estudantil, especialmente para aqueles que buscam o programa de Perdão de Empréstimos para o Serviço Público. Cada pagamento feito em um plano de pagamento baseado na renda pode aproximar o mutuário da quitação da dívida. A presidente do Instituto de Consultoria de Empréstimos Estudantis, Betsy Mayotte, alerta que a inação pode resultar em perda de tempo valioso.
Alternativas Disponíveis
O Departamento de Educação deve transferir automaticamente os mutuários que não mudarem de plano para o novo sistema de pagamento, chamado RAP, até 1º de julho de 2028. Contudo, essa mudança pode ocorrer antes, conforme a administração Trump decidir. Especialistas recomendam que os mutuários considerem o plano de Pagamento Baseado na Renda (IBR) como uma opção viável.
Embora alguns possam optar por permanecer no SAVE para quitar outras dívidas com juros mais altos, a maioria dos mutuários deve avaliar suas opções. Ferramentas online estão disponíveis para ajudar a calcular os pagamentos mensais em diferentes planos. A decisão de mudar deve ser ponderada, considerando as circunstâncias financeiras individuais de cada mutuário.
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