Ibovespa inicia a semana em alta de 1% enquanto dólar recua para R$ 5,50

O Ibovespa iniciou a semana em alta, registrando um aumento de 1,05% por volta das 10h10, alcançando 133.833 pontos. A recuperação ocorre após uma queda de 0,48% na última sexta-feira, quando o índice enfrentou problemas técnicos. A volatilidade no mercado é impulsionada pela preocupação com as tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que entrarão em vigor na próxima quarta-feira, 6 de agosto.

No mercado cambial, o dólar apresentou uma queda de 0,49%, sendo cotado a R$ 5,5148. A expectativa de cortes na taxa de juros nos EUA, após a divulgação de um payroll abaixo do esperado, contribui para o otimismo dos investidores. Analistas consultados pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções de inflação, com a expectativa para o IPCA caindo de 5,09% para 5,07% em 2025.

Expectativas do Mercado

Os investidores estão atentos aos dados de emprego que serão divulgados hoje, 4 de agosto, às 14h30, e à ata do Copom, que será publicada amanhã. A divulgação do Caged de junho pode oferecer novos sinais sobre a resiliência do mercado de trabalho, especialmente após a queda inesperada na taxa de desemprego na semana passada.

Além disso, o cenário político também é monitorado, com possíveis diálogos entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva no horizonte. Lula está em Brasília para despachar questões importantes, incluindo a sanção de um projeto sobre o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Cenário Internacional

No exterior, as bolsas asiáticas fecharam em direções mistas, com o índice Nikkei do Japão caindo mais de 2%. Na Europa, os principais mercados operam em alta, impulsionados pela expectativa de decisões de política monetária ao longo da semana. O índice DAX da Alemanha subia 1,30%, enquanto os futuros das bolsas americanas também apresentavam desempenho positivo, recuperando parte das perdas da sexta-feira.

Esses movimentos refletem um ambiente de expectativa e adaptação dos investidores às novas condições econômicas, com um olhar atento às próximas decisões do Federal Reserve e seus impactos no mercado global.