Startup desafia império de Mark Zuckerberg com proposta de R$ 8,3 bilhões
Meta enfrenta resistência em recrutamento, com talentos priorizando missão e cultura organizacional sobre ofertas bilionárias de Mark Zuckerberg

Mark Zuckerberg: aposta bilionária em talentos da IA para acelerar a corrida pela superinteligência (Foto: Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)
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A disputa por talentos em inteligência artificial atingiu um novo nível em 2025, quando Mark Zuckerberg, CEO da Meta, fez uma investida agressiva para recrutar engenheiros da Thinking Machines Lab. Após a fundadora Mira Murati rejeitar uma proposta de aquisição, Zuckerberg ofereceu até US$ 1,5 bilhão em pacotes de remuneração para atrair Andrew Tulloch, cofundador da startup. Todos os cerca de 50 funcionários abordados recusaram as ofertas, destacando a importância da missão e da cultura organizacional.
A Meta iniciou essa ofensiva após a recusa de Murati, que havia atraído mais de 20 ex-colegas da OpenAI, incluindo o renomado pesquisador John Schulman. A Thinking Machines Lab, fundada em fevereiro, já levantou US$ 2 bilhões e planeja lançar uma IA multimodal ainda este ano. Apesar das cifras astronômicas, a recusa coletiva dos talentos chamou atenção em um setor acostumado a salários elevados.
Recrutamento e Ofertas
Entre os poucos que aceitaram propostas da Meta, destaca-se Matt Deitke, cofundador da Vercept, que inicialmente recusou US$ 125 milhões, mas aceitou US$ 250 milhões após uma reunião pessoal com Zuckerberg. A Meta também contratou Ruoming Pang, ex-chefe da divisão de IA da Apple, com um pacote superior a US$ 200 milhões. Além disso, Alexandr Wang, fundador da Scale AI, migrou para liderar a divisão de superinteligência da Meta após um acordo estimado em US$ 14,3 bilhões.
A Meta enfrenta desafios para atrair talentos de empresas como OpenAI e Anthropic, onde muitos funcionários, incluindo cofundadores, permaneceram firmes em suas posições. A recusa de Tulloch e outros reflete um compromisso com valores e cultura que transcendem as ofertas financeiras. Dario Amodei, CEO da Anthropic, elogiou a decisão de sua equipe como um "momento unificador".
Reações do Setor
A estratégia da Meta gerou reações mistas entre analistas. Enquanto alguns veem a necessidade de reduzir a vantagem de concorrentes, outros alertam para os riscos de altos investimentos sem garantias de retorno. Barton Crockett, da Rosenblatt Securities, questiona a viabilidade de tais gastos no curto prazo, enquanto Gil Luria, do D.A. Davidson, enfatiza a importância de formar uma equipe eficaz.
A pressão por resultados pode levar a um aumento nas despesas operacionais da Meta, conforme indicado por analistas do Bank of America. A empresa precisará demonstrar entregas concretas para justificar os investimentos bilionários em sua nova divisão de IA. O sucesso dependerá não apenas dos talentos recrutados, mas da capacidade de transformar esses recursos em inovação sustentável.
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