América Latina se destaca com grandes oportunidades no mercado Web3, revela estudo
A Ethereum lidera o mercado de criptomoedas na América Latina, enquanto a Argentina desafia o Brasil em volumes devido à crise econômica.

Criptomoedas: América Latina surge como destaque global em adoção (Foto: Blackdovfx/Getty Images)
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A América Latina se destaca na adoção de criptomoedas e tecnologia blockchain, com um novo relatório apontando que a Ethereum lidera a atividade na região. O "Relatório Blockchain LATAM 2025", elaborado pela Sherlock Communications, revela que a Argentina está ameaçando a posição do Brasil em volumes de criptomoedas, impulsionada por sua crise econômica.
O estudo destaca que a América Latina é um dos cenários mais estratégicos para o avanço do blockchain. Luiz Hadad, consultor da Sherlock, afirma que a adoção de criptomoedas não é uniforme, com Brasil, Argentina e México se destacando. Países como El Salvador e Chile demonstram como inovações regulatórias podem impulsionar o crescimento.
Entre os dados do relatório, 75% da atividade na região é dominada pela Ethereum, com um crescimento de 44% no primeiro semestre de 2025 em comparação ao mesmo período de 2024. A rede Polygon também se destaca, especialmente com parcerias como a do Nubank, enquanto a rede Base surge como uma alternativa significativa.
No Brasil, o BTG Pactual se destaca com sua exchange Mynt, que se tornou a principal via de entrada de USDC no país. A plataforma ampliou sua oferta para mais de 28 moedas e lançou uma carteira com portfólio DeFi, consolidando-se como uma porta de entrada institucional para cripto.
O relatório também revela que a Argentina já opera como uma economia "parcialmente dolarizada" por meio de criptomoedas, refletindo sua situação econômica. A internacionalização dos desenvolvedores de blockchain na região é evidente, com metade dos entrevistados recebendo propostas para trabalhos internacionais.
A análise conclui que a Web3 representa enormes oportunidades para a América Latina, promovendo inclusão social e transformando realidades em um contexto de hiperinflação e desconfiança nas instituições.
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