Magalu e Casas Bahia disputam liderança no varejo no segundo trimestre de 2025

O Magazine Luiza (MGLU3) e o Grupo Casas Bahia (BHIA3) enfrentam um cenário desafiador em suas operações financeiras. O Magalu deve reportar um prejuízo de R$ 22,76 milhões e uma receita de R$ 9,23 bilhões no segundo trimestre de 2025, enquanto as Casas Bahia podem registrar um prejuízo de R$ 464 milhões e receita de R$ 6,84 bilhões.

As expectativas para o e-commerce são de resultados semelhantes aos do primeiro trimestre, com a XP Investimentos apontando que as Casas Bahia podem apresentar um desempenho ligeiramente melhor que o Magalu. A Genial Investimentos também acredita que o segundo trimestre será atípico para as Casas Bahia, prevendo uma recuperação no canal digital, que havia perdido participação desde o quarto trimestre de 2021.

Desempenho das Lojas

O Itaú BBA projeta que as vendas nas mesmas lojas do Magalu devem crescer 5% em relação ao segundo trimestre de 2024, mas o volume total de vendas online pode contrair 1%. Apesar disso, a empresa continua focada em rentabilidade, o que pode resultar em uma leve expansão nas margens. O Bradesco BBI estima que o GMV total do Magalu deve permanecer estável, com as lojas físicas superando o canal online.

Para as Casas Bahia, a expectativa é de um crescimento de 6% no GMV total, impulsionado pelo marketplace e e-commerce. A margem Ebitda deve apresentar uma expansão, apoiada por ajustes operacionais e redução de despesas com mão de obra. Contudo, as pesadas despesas financeiras continuam a pressionar os resultados.

Expectativas Futuras

A Genial projeta que o prejuízo líquido da Casas Bahia pode aumentar para R$ 510 milhões, em comparação a R$ 408 milhões no trimestre anterior, devido a despesas financeiras elevadas. O fechamento de 22 lojas, parte de um processo de reestruturação, também deve impactar as despesas.

Em resumo, tanto o Magazine Luiza quanto o Grupo Casas Bahia enfrentam um ambiente financeiro desafiador, com expectativas de prejuízos e resultados mistos. A performance do e-commerce e a adaptação às novas dinâmicas de mercado serão cruciais para a recuperação dessas empresas nos próximos trimestres.