Petrobras apresenta resultados do 2T e expectativas sobre dividendos no mercado
Petrobras reporta lucro de R$ 20,129 bilhões no 2T25 e prevê dividendos de R$ 1,48 por ação, apesar da queda nos preços do petróleo.

Sede da Petrobras 9/03/2020 (Foto: REUTERS/Sergio Moraes)
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A Petrobras (PETR3; PETR4) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025 (2T25) nesta quinta-feira (7), apresentando um lucro projetado de R$ 20,129 bilhões e uma receita de R$ 116,5 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) é estimado em R$ 58,15 bilhões, com expectativa de dividendos de R$ 1,48 por ação.
Analistas da LSEG indicam que, apesar da queda nos preços do petróleo Brent, a produção e os spreads de crack mais altos devem compensar essa redução. O Brent teve uma média de US$ 67/barril, uma diminuição de 12% em relação ao trimestre anterior. A produção de petróleo deve aumentar de 2,2 milhões para 2,3 milhões de barris por dia.
Expectativas de Dividendos
O mercado aguarda ansiosamente a divulgação dos dividendos. A XP Investimentos projeta um fluxo de caixa do acionista (FCFE) de US$ 2,6 bilhões, com dividendos em torno de US$ 2,2 bilhões. O Bradesco BBI estima um pagamento de US$ 1,9 bilhão em dividendos obrigatórios, enquanto o Goldman Sachs prevê um anúncio de US$ 2,2 bilhões em dividendos ordinários.
A Genial Investimentos destaca que o preço do Brent impactou significativamente os resultados do trimestre, com uma queda anual de 21%. O câmbio médio permaneceu estável, operando em US$ 1=R$ 5,66. A expectativa é que a Petrobras mantenha uma taxa média de utilização acima de 90% em suas refinarias, o que pode contribuir para um desempenho positivo.
Análise do Mercado
Os analistas da XP, Regis Cardoso e João Rodrigues, ressaltam que, apesar da volatilidade nos preços do petróleo, a combinação de produção elevada e spreads de crack favoráveis deve mitigar os efeitos negativos da queda nos preços. O UBS BB projeta um Ebitda de US$ 10,3 bilhões, enquanto o Bradesco BBI espera uma redução para US$ 9,97 bilhões devido à diminuição nos preços de combustíveis.
Esses resultados refletem a complexidade do cenário atual da Petrobras, que continua a navegar por desafios significativos no mercado de petróleo, ao mesmo tempo em que busca manter a rentabilidade e a distribuição de dividendos aos acionistas.
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