17 de jul 2025
Identifique e enfrente a síndrome de Procusto no ambiente de trabalho
Especialistas alertam sobre a Síndrome de Procusto e suas consequências nas relações profissionais, destacando a urgência do diálogo e da autorreflexão.

Síndrome de Procusto: como identificar sinais no ambiente de trabalho (Foto: Freepik)
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Dificuldade em reconhecer o mérito dos outros, críticas veladas e resistência a mudanças são características da chamada Síndrome de Procusto, um comportamento que afeta negativamente as relações profissionais. O termo, originado da mitologia grega, descreve indivíduos que tentam moldar os outros a seus padrões, muitas vezes sabotando o sucesso alheio.
O terapeuta João Borzino destaca que essas pessoas geralmente apresentam insegurança e baixa autoestima, sentindo-se ameaçadas pela criatividade dos colegas. "Elas tentam minar iniciativas com críticas disfarçadas ou posturas dominadoras", explica. Esse comportamento pode surgir não apenas de chefias, mas também de colegas próximos, tornando-se difícil de identificar e confrontar.
Impactos nas Equipes
Os efeitos da Síndrome de Procusto são prejudiciais à colaboração e à saúde emocional das equipes. Sinais comuns incluem a minimização das conquistas dos outros, resistência a ideias inovadoras e comportamentos ríspidos quando questionados. Para lidar com essas situações, Borzino sugere estabelecer limites claros e manter registros de interações problemáticas. O diálogo empático é fundamental: "Conversas francas ajudam a quebrar esse padrão", afirma.
Caminhos para a Autorreflexão
Para aqueles que se identificam com essas atitudes, a autorreflexão é essencial. Reconhecer sentimentos de ameaça diante do sucesso alheio é o primeiro passo. Buscar ajuda terapêutica pode ser crucial para entender as raízes dessa necessidade de controle e desenvolver uma relação mais saudável com a diversidade de talentos.
Embora a Síndrome de Procusto não seja um transtorno oficial, sua discussão tem ganhado espaço em estudos sobre comportamentos tóxicos. "Todos ganham quando aprendem a conviver com as diferenças", conclui Borzino, enfatizando a importância de permitir que cada um ocupe seu espaço com liberdade.
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