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18 de jul 2025

Judô e jiu-jitsu promovem desenvolvimento de crianças com deficiência através do esporte

Projeto CDC Ipasure utiliza judô e jiu jitsu para promover inclusão e autoestima entre crianças com e sem deficiência em São Paulo.

Judô e jiu-jitsu adaptados contribuem para autonomia e socialização de crianças com deficiência (Foto: Freepik)

Judô e jiu-jitsu adaptados contribuem para autonomia e socialização de crianças com deficiência (Foto: Freepik)

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O projeto CDC Ipasure, localizado na Zona Sul de São Paulo, utiliza judô e jiu-jitsu para promover a inclusão de crianças com deficiência. Coordenado por Bruno William Farias de Mattos, professor de Educação Física e faixa-preta de judô, o projeto busca fortalecer a autoestima e a socialização entre crianças com e sem deficiência.

As aulas, que reúnem alunos com Síndrome de Down, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e TDAH, são baseadas na "pedagogia do respeito". Bruno destaca que a prática esportiva vai além do físico, ajudando as crianças a construírem uma imagem positiva de si mesmas. "A criança que aprende a vestir um kimono ou levantar-se após uma queda está treinando mais do que o corpo", afirma.

Dados do IBGE indicam que cerca de uma em cada 44 crianças no Brasil possui algum tipo de deficiência intelectual ou sensorial. Apesar dos avanços nas políticas públicas de inclusão, barreiras como isolamento social e baixa autoestima ainda persistem. O CDC Ipasure se propõe a enfrentar esses desafios por meio de atividades físicas adaptadas.

Impacto Social

No tatame do CDC Ipasure, crianças com e sem deficiência treinam juntas, promovendo empatia e colaboração. Bruno ressalta que essa interação é benéfica para todos: "A criança com deficiência aprende a participar; a outra aprende a respeitar". O trabalho realizado no projeto foi reconhecido em 2024 com o Certificado de Honra ao Mérito da Liga Paulista de Lutas Associadas.

Bruno planeja expandir o modelo para outras regiões, acreditando que as artes marciais têm um potencial universal. "Nem toda criança fala ou escreve, mas todas entendem o que é ser acolhida. O esporte ensina isso com muita força", conclui.

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