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18 de jul 2025

Suprema Corte autoriza cortes no Departamento de Educação e impacta empréstimos estudantis

Suprema Corte mantém cortes de 1.400 funcionários no Departamento de Educação, levantando preocupações sobre a gestão de auxílios financeiros.

Wesley Lapointe | The Washington Post | Getty Images

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A Suprema Corte dos EUA decidiu, nesta segunda-feira, manter os cortes de 1.400 funcionários no Departamento de Educação, uma medida que faz parte dos esforços da administração de Donald Trump para desmantelar a agência. A decisão ocorre após um juiz federal ter imposto uma liminar em maio, alegando que a redução de pessoal comprometeria a capacidade do departamento de cumprir suas funções essenciais, como a administração de auxílio financeiro e a proteção dos direitos civis.

A secretária de Educação, Linda McMahon, comemorou a decisão, afirmando que representa uma vitória para estudantes e famílias. Ela garantiu que o departamento continuará a desempenhar suas funções, enfatizando a devolução do controle da educação aos estados e a redução da burocracia. No entanto, a National Association for Student Aid Administrators (NASFAA) expressou preocupações sobre a capacidade do departamento de apoiar instituições e alunos, citando problemas já observados na administração de auxílios financeiros.

Uma pesquisa realizada em maio com 900 instituições educacionais revelou que mais de 40% delas enfrentam atrasos e problemas de comunicação relacionados ao auxílio estudantil após os cortes. A NASFAA destacou a necessidade de clareza e suporte confiável para os programas de auxílio financeiro, enfatizando que a administração deve cumprir as promessas feitas pelo Congresso.

Além disso, a decisão da Suprema Corte ocorre em um momento crítico, quando milhões de mutuários de empréstimos estudantis estão tentando ajustar seus planos de pagamento. O Departamento de Educação anunciou que os juros voltarão a ser cobrados para aqueles inscritos no plano de pagamento baseado na renda. Especialistas alertam que a redução de pessoal pode dificultar o acesso dos mutuários a informações e suporte necessários para gerenciar suas dívidas. O departamento já enfrenta um atraso de 1,5 milhão de aplicações para planos de pagamento, o que agrava ainda mais a situação.

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