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27 de jul 2025

Fernanda Montenegro revela como era Millôr Fernandes em entrevista de 1980

Fernanda Montenegro destaca a relevância contínua de "É..." e a interação com a plateia, que mantém a peça viva após décadas.

Em qualquer tipo de espetáculo a plateia trabalha com o ator. Essa coisa de dizer que o espectador, porque fica sentado, é um acomodado, não passa de uma grande mentira (Foto: Leonardo Aversa)

Em qualquer tipo de espetáculo a plateia trabalha com o ator. Essa coisa de dizer que o espectador, porque fica sentado, é um acomodado, não passa de uma grande mentira (Foto: Leonardo Aversa)

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A peça "É...", de Millôr Fernandes, continua a fazer história no teatro brasileiro. Com mais de 1.100 apresentações desde sua estreia em 15 de março de 1979, a obra se tornou um marco cultural, destacando-se pela presença de ícones como Fernanda Montenegro e Fernando Torres. A peça, que foi dirigida por Paulo José, teve sua primeira exibição no Teatro Maison de France e, após uma bem-sucedida temporada em São Paulo, retorna ao Teatro João Caetano.

Em uma entrevista reeditada em 2025, originalmente publicada em 1980, Fernanda Montenegro reflete sobre o impacto da plateia no espetáculo. "É a plateia quem faz o espetáculo", afirma a atriz, ressaltando a importância da interação entre atores e espectadores. Ela destaca que, mesmo após tantos anos, a peça mantém um texto "fresco" e relevante, atraindo um público diversificado.

A Sociedade Brasileira de Autores Teatrais reconhece "É..." como a peça com maior permanência em cartaz na história do teatro nacional. Fernanda também aborda a complexidade das personagens, especialmente em relação ao feminismo. A personagem Ludmila, interpretada por Betina Viany, é apresentada como uma jovem liberal que, ao engravidar, enfrenta dilemas sobre sua individualidade e felicidade.

"A peça não conclui a personagem, mas mostra um estágio de autoconhecimento", explica Fernanda, enfatizando que as polêmicas em torno da obra contribuem para sua longevidade. O diálogo com a plateia, que se identifica com as questões abordadas, é um dos fatores que mantém a relevância de "É...".

A reedição da entrevista faz parte das comemorações pelos 100 anos do jornal O GLOBO, destacando a importância da peça e de seus intérpretes na história do teatro brasileiro.

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