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27 de jul 2025

Religião é usada como justificativa para misoginia, afirma Malala Yousafzai

Malala Yousafzai alerta sobre a educação de meninas no Afeganistão e destaca a evasão escolar no Brasil durante sua visita em 2023.

Mais de uma década após o atentado que quase lhe custou a vida, Malala é símbolo global do direito de meninas e mulheres à educação e segurança (Foto: Leo Martins / Agência O Globo)

Mais de uma década após o atentado que quase lhe custou a vida, Malala é símbolo global do direito de meninas e mulheres à educação e segurança (Foto: Leo Martins / Agência O Globo)

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Malala Yousafzai, a mais jovem laureada com o Nobel da Paz, visitou o Brasil em 2023 para promover projetos educacionais e alertar sobre a situação crítica das mulheres no Afeganistão sob o regime do Talibã. Durante sua passagem, Malala destacou a proibição de educação para meninas e as severas restrições impostas pelo grupo extremista.

A ativista, que sobreviveu a um atentado em 2012, agora com 25 anos, formou-se em Filosofia, Política e Economia pela Universidade de Oxford e é casada. Em entrevista ao GLOBO, Malala enfatizou a importância de ações internacionais para garantir os direitos das mulheres afegãs, que enfrentam um cenário de repressão e violência.

O Fundo Malala, criado por ela e seu pai em 2013, apoia 11 projetos no Brasil, focando em áreas como discriminação racial e de gênero nas escolas. Malala ressaltou a alarmante taxa de evasão escolar entre meninas, especialmente em comunidades indígenas e quilombolas, onde apenas 30% completam o ciclo escolar.

A ativista também abordou a necessidade de dar voz às mulheres nas discussões sobre extremismo religioso. Para ela, é crucial que as mulheres possam compartilhar suas interpretações sobre a religião e que todas tenham acesso a uma educação que estimule o pensamento crítico. Malala acredita que, apesar da grave situação no Afeganistão, as mulheres estão se mobilizando e organizando protestos, mostrando que ainda há esperança.

Em sua segunda visita ao Brasil, Malala participou do Ler — Salão Carioca do Livro, onde falou para cerca de 8 mil pessoas no Maracanãzinho. Ela continua a lutar pelo direito à educação de meninas e mulheres, sonhando com um futuro onde todas possam ter acesso ao conhecimento necessário para transformar suas vidas e comunidades.

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