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23 de jul 2025

Andrés fortalece sua influência no Corinthians em meio à crise política do clube

Augusto Melo enfrenta impeachment e acusações graves, enquanto Andrés Sanchez articula apoio para candidatos na próxima eleição do Corinthians.

Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, mantém capital político no clube. (Foto: Nilton Fukuda/Estadão)

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A política interna do Corinthians atravessa um período turbulento. Com a assembleia geral de sócios marcada para definir o futuro de Augusto Melo, afastado por um processo de impeachment e acusado de crimes graves, as articulações nos bastidores se intensificam. O ex-presidente Andrés Sanchez, conselheiro vitalício, continua a exercer influência significativa, mesmo após a saída de sua Chapa 10, que dominou o clube por 16 anos.

Augusto Melo enfrenta sérias acusações, incluindo lavagem de dinheiro e associação criminosa, relacionadas ao caso "Vai de Bet". Ele nega as acusações e busca a rejeição da denúncia do Ministério Público, alegando nulidades processuais. Contudo, sua base de apoio parece estar se desmoronando, dificultando sua capacidade de lançar um candidato viável para a próxima eleição.

Influência de Andrés Sanchez

A influência de Andrés Sanchez permanece forte, mesmo diante de polêmicas, como a recente questão das despesas com cartão corporativo. Fontes indicam que sua aprovação pode ser crucial para qualquer candidato que deseje sucesso nas eleições. Recentemente, Sergio Alvarenga, da Chapa 82, se encontrou com Sanchez em busca de apoio, evidenciando a necessidade de alianças estratégicas.

Além disso, outros ex-dirigentes, como Mário Gobbi e Jorge Kalil, também têm buscado a orientação de Sanchez, reforçando sua posição como um dos principais articuladores políticos do clube. A situação de Osmar Stábile, presidente interino, é incerta, pois sua candidatura à presidência depende do desfecho do impeachment de Melo.

Cenário Eleitoral

A disputa pelo comando do Corinthians se intensifica, com a possibilidade de novas chapas surgindo. Raul Corrêa da Silva, ex-diretor financeiro e apoiador de Melo, também se vê em uma posição delicada, dado seu histórico com o grupo de Sanchez. A política interna do clube, marcada por alianças e rivalidades, promete ser um campo de batalha nos próximos dias, à medida que a assembleia se aproxima.

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