Bastidores de Chaves e Chapolin revelam romance e polêmica entre colegas

Os icônicos seriados "Chaves" e "Chapolin", criados por Roberto Gómez Bolaños, agora estão disponíveis para maratonar no Globoplay desde a segunda-feira, 21. Embora voltados para o público infantil, os personagens eram interpretados por adultos, o que gerou diversas histórias nos bastidores.

Curiosidades sobre as gravações revelam romances e desavenças entre os atores. Carlos Villagrán, o Quico, confirmou um relacionamento com Florinda Meza, a Dona Florinda, durante uma entrevista em 2021. Esse romance teria ocorrido enquanto Villagrán ainda era casado. Após esse relacionamento, Florinda também se envolveu com Bolaños, com quem se casou em 2004, após uma longa relação que começou em 1977.

Amizades e Rupturas

A amizade entre Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, e Florinda Meza também teve seus altos e baixos. Uma viagem à Argentina em 1973 resultou na ruptura entre as duas. Ambas tentaram trazer casacos de pele, proibidos no México, e acabaram se desentendendo após uma abordagem da alfândega. Enquanto Maria Antonieta conseguiu passar com os casacos, Florinda foi descoberta e questionou por que sua amiga teve sucesso.

Além das histórias de amor, os bastidores também foram marcados por disputas judiciais. Villagrán deixou o elenco em 1979 para seguir carreira solo, mas enfrentou Bolaños em uma batalha legal por direitos autorais do personagem Quico. Após 20 anos sem contato, os dois se reencontraram em um especial da Televisa em 2000.

Conflitos Legais

Maria Antonieta de las Nieves também enfrentou Roberto Bolaños em um processo judicial. Após o fim de "Chaves", ela tentou lançar um programa derivado com Chiquinha, mas foi processada por Bolaños e a Televisa. A disputa se arrastou por 12 anos, até que Maria Antonieta conquistou os direitos da personagem devido a um erro administrativo.

Essas histórias revelam não apenas o sucesso dos programas, mas também as complexas relações pessoais e profissionais que marcaram a trajetória de "Chaves" e "Chapolin", consolidando ainda mais o legado de Bolaños na cultura latino-americana.