Juiz defende que Léo Jardim teve tempo suficiente para receber atendimento médico

O goleiro Léo Jardim foi expulso durante o empate em 1 a 1 entre Vasco e Internacional, em partida realizada no último domingo. A expulsão ocorreu aos 38 minutos do segundo tempo, quando o time carioca vencia por 1 a 0. O árbitro Flavio Rodrigues de Souza aplicou o segundo cartão amarelo ao goleiro, que alegou sentir dores e permaneceu no chão, retardando o reinício do jogo.

Na súmula, o árbitro justificou a expulsão afirmando que Léo Jardim teve tempo suficiente para ser atendido durante as substituições, mas não o fez. O goleiro já havia sido advertido anteriormente por fazer cera, o que contribuiu para a decisão do juiz. Após a expulsão, o técnico Fernando Diniz substituiu o atacante Nuno Moreira pelo goleiro reserva Daniel Fuzato.

Críticas à Arbitragem

A atuação do árbitro gerou forte repercussão. O Vasco classificou a arbitragem como "desastrosa" e anunciou que protocolará uma representação formal à CBF. A insatisfação se intensificou após o Internacional empatar a partida com um gol de Carbonero aos 45 minutos do segundo tempo, complicando ainda mais a situação do Vasco na competição.

A expulsão de Léo Jardim não é um caso isolado para Flavio Rodrigues de Souza. Em outra partida, o goleiro Gustavo, do Criciúma, também foi expulso pelo mesmo motivo. A polêmica em torno da decisão do árbitro gerou debates entre torcedores e analistas, que questionaram a interpretação das regras.

Com a expulsão, Léo Jardim será desfalque na próxima partida do Vasco, enquanto Daniel Fuzato assume a titularidade. A expectativa agora recai sobre a resposta da CBF e as possíveis consequências para a arbitragem no campeonato.