31 de jul 2025
Juliana Marins revela últimos momentos e lamenta não poder visitar vulcão na Indonésia
Guia da expedição no Monte Rinjani relata momentos finais com Juliana Marins e enfrenta consequências emocionais após a tragédia.

Ali Musthofa, à frente da selfie, levava Juliana Marins e outros turistas por trilha do Monte Rinjani (Foto: Instagram)
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Juliana Marins, publicitária brasileira, faleceu após um acidente durante uma expedição no Monte Rinjani, na Indonésia. Ela caiu em um penhasco e foi encontrada morta quase quatro dias depois, em 24 de junho. O guia da expedição, Ali Musthofa, compartilhou detalhes sobre os momentos finais com Juliana e as consequências emocionais que enfrenta desde a tragédia.
Ali, de 20 anos, explicou que conheceu Juliana quando ela contratou um "pacote compartilhado" para a expedição, que incluía outros cinco participantes. Apesar de ser oferecido um acompanhamento privado, Juliana optou pelo pacote mais barato. O guia se defendeu de acusações de abandono, afirmando que precisou cuidar do grupo e que Juliana estava muito cansada. Ele disse: "Eu disse para ela: 'Você pode esperar aqui. Eu só quero checar como eles estão lá na frente'".
Após 30 minutos sem vê-la, Ali voltou ao local onde a publicitária estava e encontrou uma lanterna a 150 metros abaixo, o que o levou a entrar em pânico. Ele buscou ajuda e tentou improvisar um resgate, mas não teve sucesso. Ali revelou que, mesmo dois dias após a queda, ainda tinha esperanças de que Juliana fosse encontrada viva. Ele expressou seu desejo de pedir desculpas a ela e à família.
Em um encontro com o pai e a irmã de Juliana na embaixada do Brasil, Ali relatou os eventos e pediu desculpas, mas foi recebido com raiva. O pai da publicitária o acusou, dizendo: "Você matou minha filha". Desde o acidente, Ali se afastou do trabalho e não pode visitar o Monte Rinjani, onde sonha em voltar a trilhar um dia. Ele afirmou: "Sinto falta daquele lugar. Eu só queria ir lá como turista".
Ali também mencionou que o primeiro dia da caminhada foi tranquilo, mas no segundo, ele teve que ajudar Juliana, que pediu para descansar. Ele se recorda de suas últimas interações, onde tentava incentivá-la a não se mover. O guia aguarda a resolução do caso para retomar sua carreira e realizar seu sonho de abrir uma empresa de trilhas.
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