14 de jan 2025
Coreia do Sul solicita libertação de missionários detidos na Coreia do Norte
O governo sul coreano pediu a libertação de Choi Chun gil, preso há dez anos. Outros missionários, como Kim Jung wook e Kim Kook kie, também estão detidos. Estima se que entre 50 e 70 mil cristãos estejam encarcerados na Coreia do Norte. Imagens raras de cristãos presos foram divulgadas, evidenciando a repressão. A ONU documentou abusos de direitos humanos, desmentindo as negações da Coreia do Norte.
Foto:Reprodução
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A Coreia do Sul solicitou oficialmente à Coreia do Norte a libertação do missionário Choi Chun-gil, preso há dez anos, junto com outros dois missionários. Desde a condenação à prisão perpétua e trabalhos forçados, o governo norte-coreano não forneceu informações sobre o paradeiro ou a saúde deles, deixando as famílias sem notícias. O governo sul-coreano declarou que Choi foi "preso ilegalmente" e que a detenção de missionários é uma violação da liberdade religiosa e uma tentativa de silenciar a comunidade internacional em relação aos direitos humanos na Coreia do Norte.
Além dos missionários, a organização Portas Abertas estima que entre 50 e 70 mil cristãos estejam encarcerados no país por motivos relacionados à fé, tornando a Coreia do Norte o país que mais prende pessoas por crenças religiosas. Imagens raras obtidas pela rádio sul-coreana KBS mostram um casal que foi preso por tentar convencer soldados a priorizar a fé em Deus, revelando a repressão severa enfrentada por cristãos.
Apesar das negações do governo norte-coreano sobre a restrição à prática cristã, a perseguição é amplamente documentada. O relatório "Prisão sem Grades", de 2008, detalhou a perseguição sistemática a cristãos e xamanistas, enquanto a Comissão de Inquérito da ONU confirmou a continuidade dos abusos de direitos humanos. Em meio a essa opressão, cristãos norte-coreanos expressaram sua gratidão pelas orações globais, afirmando que isso demonstra que "Deus não nos esqueceu".
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