14 de jan 2025
Relatório do procurador especial revela que Trump poderia ser condenado por subversão eleitoral
O procurador especial Jack Smith concluiu que havia provas suficientes para condenar Donald Trump por tentar anular a eleição de 2020, mas sua reeleição em 2024 impediu o prosseguimento do caso. O relatório de 137 páginas detalha as ações de Trump, incluindo pressão sobre autoridades e o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, caracterizando seus esforços como "criminosos". Smith enfrentou desafios legais, como a decisão da Suprema Corte sobre imunidade presidencial, que dificultou a continuidade do processo contra Trump. O relatório também menciona que a investigação encontrou indícios de crimes por co conspiradores não indiciados, mas não resultou em novas acusações. Trump reagiu ao relatório chamando Smith de "promotor idiota" e alegando que as acusações eram politicamente motivadas, apesar das evidências apresentadas.
Foto:Reprodução
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O procurador especial Jack Smith divulgou um relatório detalhando a investigação sobre Donald Trump e seus esforços para anular a eleição de 2020, afirmando que havia evidências suficientes para condená-lo, caso não tivesse sido reeleito em 2024. O documento de 137 páginas, entregue ao Congresso, descreve como Trump tentou subverter a vontade popular, incluindo pressão sobre autoridades estaduais e a criação de um plano de eleitores fraudulentos. Smith destacou que, após a derrota, Trump recorreu a "esforços criminosos" para se manter no poder, culminando no ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
O relatório também menciona que, apesar de ter apresentado quatro acusações contra Trump, o caso foi encerrado após sua reeleição, em conformidade com a política do Departamento de Justiça que proíbe processar um presidente em exercício. Smith enfatizou que a decisão de não prosseguir com o caso não exime Trump de responsabilidade, e que a investigação revelou um "esforço criminoso sem precedentes" para anular os resultados eleitorais.
Trump, por sua vez, reagiu às acusações chamando Smith de "perturbado" e alegando que suas descobertas eram falsas. Ele insistiu em sua inocência e afirmou que a investigação era uma tentativa política de prejudicar sua imagem. O relatório também menciona que a equipe de Smith entrevistou mais de 250 pessoas e obteve depoimentos de 55 testemunhas, reforçando a gravidade das ações de Trump.
A juíza Aileen Cannon, que supervisiona o caso de documentos confidenciais de Trump, permitiu a divulgação do relatório sobre a tentativa de subversão eleitoral, mas manteve restrições sobre a parte que trata dos documentos. A audiência sobre essa questão está agendada para esta semana. O relatório de Smith marca um momento significativo na história política dos EUA, destacando os desafios enfrentados pela democracia e a integridade do processo eleitoral.
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