18 de jan 2025
Apoio a Yoon Suk Yeol resulta em invasão de tribunal após prorrogação de sua detenção
O presidente sul coreano Yoon Suk Yeol foi preso por insurreição em 15 de janeiro. Tribunal prorrogou sua detenção por até 20 dias, gerando protestos violentos. Apoiadores invadiram o tribunal, quebrando janelas e confrontando a polícia. Yoon se declarou "chocado e triste" com os eventos e nega as acusações. A crise política se intensifica, refletindo a polarização no país e a insatisfação popular.
Foto:Reprodução
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O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, compareceu a uma audiência no último sábado (18) para contestar um pedido de extensão de sua detenção, após ser preso na quarta-feira (15) por insurreição. Ele é o primeiro presidente em exercício do país a ser detido, em meio a uma investigação sobre sua declaração de lei marcial em 3 de dezembro. Os investigadores solicitaram um mandado para manter Yoon preso por até 20 dias, alegando que ele poderia destruir provas.
Durante a audiência, que durou quase cinco horas, Yoon falou por cerca de 40 minutos, defendendo a legitimidade de sua ação. Seu advogado, Yoon Kab-keun, afirmou que o presidente buscava restaurar sua honra e que respondeu sinceramente às perguntas dos investigadores. Após a audiência, Yoon retornou ao Centro de Detenção de Seul, onde permanece desde sua prisão.
No domingo (19), apoiadores de Yoon invadiram o tribunal, quebrando janelas e causando destruição, em protesto contra a decisão de prorrogar sua detenção. O incidente foi classificado como "grave" pelas autoridades, que prenderam dezenas de manifestantes. Yoon expressou estar "profundamente chocado e triste" com os eventos, enquanto sua equipe jurídica afirmou que não desistirá da luta contra a investigação.
A prorrogação da detenção foi justificada pelo tribunal devido à preocupação de que Yoon pudesse destruir evidências. A investigação se concentra na declaração de lei marcial, que foi rapidamente revertida pelo Parlamento, levando ao impeachment do presidente. A situação política na Coreia do Sul continua tensa, com manifestações em apoio a Yoon e críticas à sua detenção.
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