Coreia do Norte denuncia 'atrocidades' dos EUA durante a Guerra das Coreias

A mídia estatal da Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira, 22 de janeiro de 2024, a posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como o 47º presidente, sem comentários sobre sua presidência. O Rodong Sinmun, órgão do Partido dos Trabalhadores, destacou a cerimônia de posse realizada em Washington no dia 20, mas não fez análises sobre Trump ou a política americana.

O artigo mencionou que jovens estudantes estavam recebendo propaganda educacional sobre a Guerra da Coreia (1950-1953), expressando indignação pelas atrocidades cometidas pelos EUA. Embora o texto não tenha se aprofundado, a escolha de temas sugere uma tentativa de reforçar a narrativa antiamericana.

Durante seu primeiro mandato, Trump teve encontros históricos com o líder norte-coreano Kim Jong Un, destacando um relacionamento pessoal positivo. No entanto, o Serviço Nacional de Inteligência da Coreia do Sul informou que os recentes testes de mísseis de Pyongyang visam, em parte, demonstrar suas capacidades de dissuasão e atrair a atenção de Trump.

Além disso, a Coreia do Norte prometeu uma resposta severa às ações dos Estados Unidos, conforme declarado em uma reunião de política no final do ano passado. Essa postura indica um cenário tenso nas relações entre os dois países, mesmo com a nova administração americana.