31 de jan 2025
Israel realiza ataques aéreos no Líbano, desafiando o cessar-fogo com o Hezbollah
Israel realizou ataques aéreos no Vale do Bekaa, matando duas pessoas e ferindo dez. O exército israelense alegou que os alvos representavam uma ameaça, desrespeitando o cessar fogo. Hezbollah denunciou os ataques como uma violação grave do acordo de trégua mediado pelos EUA. Hamas anunciou a liberação de três reféns, evidenciando a fragilidade da trégua em Gaza. O cessar fogo proíbe operações do Hezbollah ao sul do Rio Litani, mas tensões persistem.
Foto:Reprodução
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Na manhã de sexta-feira, um ataque aéreo israelense atingiu um ponto de passagem não oficial na região leste do Líbano, resultando na morte de duas pessoas e ferindo dez outras, conforme informado pelo Ministério da Saúde do Líbano. O exército israelense declarou que o alvo era um local militar que abrigava infraestrutura subterrânea para o desenvolvimento de equipamentos bélicos, além de instalações utilizadas pelo grupo militante Hezbollah para cruzar a fronteira sírio-libanesa, no Vale do Bekaa.
O ataque ocorre em meio a um cessar-fogo que foi estabelecido em novembro, após um período prolongado de hostilidades entre Israel e Hezbollah. A Força Aérea israelense afirmou que os alvos representavam uma ameaça às suas tropas. Além disso, o exército israelense relatou a interceptação de um drone de reconhecimento do Hezbollah, que foi considerado uma violação do acordo de trégua.
O Hezbollah, por sua vez, condenou os ataques, classificando-os como uma agressão explícita e exigiu que o governo libanês tomasse medidas imediatas. O grupo, que historicamente recebe apoio militar do Irã, enfrenta desafios logísticos devido à instabilidade na Síria, que afetou suas rotas de suprimento.
Em um contexto paralelo, o grupo Hamas anunciou a liberação de três reféns israelenses no próximo sábado, como parte de um acordo de troca que já resultou na liberação de oito reféns em troca de 110 prisioneiros palestinos. A situação continua tensa, refletindo a fragilidade do cessar-fogo e a complexidade das relações entre os grupos militantes e os governos envolvidos.
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