01 de fev 2025
Trump anuncia acordo com Maduro para deportação de migrantes e libertação de prisioneiros
Richard Grenell, emissário de Trump, visitou Maduro, reiniciando diálogo. Maduro aceitou deportar imigrantes ilegais, incluindo membros do Tren de Aragua. Seis prisioneiros americanos foram libertados, sinalizando nova fase nas relações. A visita pode impactar a migração e o mercado de petróleo entre os países. A oposição venezuelana enfrenta desafios com a nova dinâmica de poder.
Foto:Reprodução
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Venezuela aceitou receber imigrantes ilegais deportados, incluindo membros do grupo criminoso Tren de Aragua. A declaração ocorreu após o ditador venezuelano, Nicolás Maduro, ter defendido um "novo começo" nas relações com Washington, em um encontro com o enviado especial dos EUA, Richard Grenell. Durante a visita, seis prisioneiros americanos foram libertados, e a ONG Foro Penal registrava oito cidadãos dos EUA detidos no país.
Trump celebrou o acordo em suas redes sociais, afirmando que a administração venezuelana "concordou em proporcionar o transporte de retorno de seis reféns". A proibição de voos de deportação para venezuelanos estava em vigor há quase um ano. Se Maduro cumprir o acordo, isso permitirá a Trump reivindicar uma vitória em sua campanha de deportação de migrantes indocumentados, que têm aumentado devido à crise econômica e ao regime autoritário na Venezuela.
A visita de Grenell também representa uma mudança significativa na diplomacia entre os dois países, que se deteriorou desde 2019. Maduro, que não obteve promessas públicas em troca, usou o encontro para reforçar sua legitimidade internacional, enquanto a administração Trump busca alternativas para deportar venezuelanos, incluindo negociações com El Salvador. O governo dos EUA, sob Biden, havia imposto sanções ao regime de Maduro e reconhecido o opositor Edmundo González como presidente legítimo.
Após o encontro, a mídia estatal venezuelana destacou a reunião como um "momento histórico", com Maduro expressando esperança em um "novo começo". A televisão estatal divulgou imagens do encontro, onde Grenell e Maduro se cumprimentaram. A nova agenda proposta pode impactar não apenas a migração, mas também o mercado de petróleo, com a renovação da licença da Chevron para operar na Venezuela, sugerindo que os EUA continuarão a negociar com o regime de Maduro.
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