02 de fev 2025
Israel intensifica operações militares na Cisjordânia e registra dezenas de mortos
O exército israelense confirmou a morte de vários palestinos em ataques aéreos na Cisjordânia. Operações militares estão em andamento em Tamun e Tubas, com bloqueios em Faraa. A força aérea israelense atacou uma célula terrorista em Qabatiya, matando dois militantes. Desde outubro de 2023, pelo menos 881 palestinos foram mortos na Cisjordânia. A violência aumentou desde o início da guerra entre Israel e Hamas, em 7 de outubro.
Foto:Reprodução
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O exército israelense anunciou neste domingo que realizou três ataques aéreos na Cisjordânia, resultando na morte de vários palestinos. As operações ocorreram em meio a uma grande mobilização militar ao redor da cidade de Tamun, onde testemunhas relataram um forte destacamento de forças israelenses em Tubas e Tamun, áreas afetadas por recentes episódios de violência. O exército está bloqueando as saídas do campo de refugiados de Faraa, ao sudeste de Jenin, e realizando invasões domiciliares, conforme relatado por um jornalista da AFP.
A força militar israelense informou que um "grupo tático" lançou operações nas proximidades de Tamun, onde foram encontradas armas. Essa "operação antiterrorista" abrange outras cinco localidades. No sábado, a força aérea israelense atacou uma célula terrorista em Qabatiya, eliminando dois indivíduos identificados como Saleh Zakarneh e Abed al Hadi Kamel, que havia sido libertado em novembro de 2023 durante uma trégua com o Hamas.
O Ministério da Saúde palestino relatou que os ataques israelenses na região de Jenin resultaram na morte de cinco pessoas, incluindo um adolescente de 16 anos. O exército israelense afirmou que os ataques visavam "terroristas armados". Desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, a violência na Cisjordânia aumentou significativamente, com pelo menos 881 palestinos mortos, conforme dados do Ministério da Saúde palestino.
A ofensiva israelense na Cisjordânia, chamada de "Muro de Ferro", visa expulsar grupos armados palestinos da área de Jenin, conhecida por sua resistência à ocupação. Durante o mesmo período, pelo menos 30 israelenses, incluindo soldados, foram mortos em ataques palestinos ou durante operações na Cisjordânia, segundo dados oficiais israelenses.
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