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10 de fev 2025

Trump descarta direito de retorno dos palestinos em proposta para Gaza

Donald Trump propôs que os palestinos não teriam direito de retorno à Gaza, gerando críticas globais. O Hamas adiou a liberação de reféns israelenses, alegando violações do cessar fogo por Israel. Trump reafirmou seu plano de "comprar" Gaza, transformando a em um enclave sob controle americano. A proposta de Trump é vista como uma possível "limpeza étnica", segundo o secretário geral da ONU. A situação em Gaza é crítica, com 90% das casas danificadas e necessidade urgente de ajuda humanitária.

Foto:Reprodução

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que os palestinos não teriam direito de retorno à Faixa de Gaza sob seu plano de "propriedade" do território, o que gerou forte reação internacional. Em entrevista à Fox News, Trump disse: “Não, eles não fariam isso, porque terão moradias muito melhores”, referindo-se à construção de comunidades seguras para os palestinos em locais distantes do enclave devastado. A proposta de Trump, que inclui a ideia de "comprar" Gaza e reassentar os moradores em países como Egito e Jordânia, foi amplamente criticada, sendo considerada uma forma de limpeza étnica por líderes mundiais e organizações como a ONU.

Cerca de 70% da população de Gaza já é registrada como refugiada na ONU, muitos descendentes de palestinos deslocados em 1948. A situação atual é marcada por um cenário de destruição, com nove em cada dez casas danificadas ou destruídas devido aos bombardeios israelenses. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) relatou que os habitantes estão chocados com a “escala completa de destruição” ao retornarem para suas casas. A cidade de Gaza enfrenta uma grave crise de saneamento, com montes de lixo tóxico e falta de serviços básicos.

O Hamas anunciou que adiaria a libertação de reféns israelenses programada para o próximo sábado, citando violações do cessar-fogo por parte de Israel. O porta-voz do grupo, Abu Ubaida, afirmou que a entrega dos prisioneiros será adiada até que Israel cumpra suas obrigações. A situação se agrava com a pressão sobre o governo israelense para garantir a liberação dos reféns, enquanto a tensão entre as partes aumenta, especialmente após as declarações de Trump sobre a Faixa de Gaza.

A proposta de Trump e o adiamento da libertação de reféns refletem a complexidade da situação na região, onde a paz e a estabilidade permanecem incertas. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, elogiou a visão de Trump, enquanto a Autoridade Nacional Palestina reafirmou que os direitos dos palestinos “não estão à venda, troca ou negociação”. A comunidade internacional continua a monitorar de perto os desdobramentos, temendo um retorno à violência se as negociações não avançarem.

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