G7 reafirma apoio à Ucrânia e ameaça Rússia com sanções se não houver cessar-fogo

Os ministros das Relações Exteriores do G7 reafirmaram, nesta sexta-feira, seu "apoio indefectível" à integridade territorial da Ucrânia e ameaçaram novas sanções à Rússia caso Moscou não aceite a proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos. As declarações ocorreram durante reunião em Charlevoix, no Canadá, onde o grupo enfatizou a necessidade de acordos de segurança para evitar a "agressão" russa.

A ministra canadense, Melanie Joly, afirmou que todos os membros do G7 apoiam a proposta dos EUA, que conta com o respaldo da Ucrânia, e que estão avaliando a reação da Rússia. O Kremlin, por sua vez, informou que o presidente Vladimir Putin enviou mensagens ao enviado especial americano, Steve Witkoff, para serem repassadas ao presidente dos EUA, Donald Trump. Witkoff esteve em Moscou para apresentar oficialmente a proposta de cessar-fogo.

A posição da Rússia em aceitar um cessar-fogo de 30 dias parece hesitante, mesmo com a pressão dos EUA e o envio de delegações ao Oriente Médio. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, criticou os comentários de Putin, sugerindo que o presidente russo busca "continuar a guerra". Enquanto isso, Trump, em sua rede social, destacou a importância do acordo para interromper a matança, culpando Biden pela situação geopolítica atual.

Trump também mencionou que as discussões com Putin foram "muito boas e produtivas", expressando otimismo sobre a possibilidade de um fim para a guerra. No entanto, ainda não há uma data definida para uma conversa direta entre Putin e Trump, e veículos de comunicação russos relataram que Witkoff deixou Moscou nesta sexta-feira.