08 de abr 2025
Guerra comercial complica venda do TikTok e prazos são novamente prorrogados
TikTok enfrenta impasse nas negociações de venda devido a tarifas dos EUA, enquanto a China recua em acordo. Novo prazo se estende até junho.
Foto:Reprodução
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O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, enfrenta um impasse nas negociações para a venda do TikTok, aplicativo de vídeos de propriedade da empresa chinesa ByteDance. A pressão para que o TikTok seja vendido a um comprador não chinês se intensificou devido a preocupações com a segurança nacional. Recentemente, Trump anunciou que a China desistiu de um acordo para a venda do aplicativo, citando tarifas impostas pelos EUA como um fator complicador nas negociações.
Um plano inicial previa que novos investidores americanos detivessem cinquenta por cento de uma nova entidade do TikTok, enquanto a ByteDance manteria menos de vinte por cento, conforme exigido pela legislação americana. No entanto, a ByteDance informou à Casa Branca que o governo chinês não permitiria que o acordo avançasse após o anúncio das tarifas. Em resposta, Trump prorrogou o prazo para um possível acordo até meados de junho, destacando a influência da China nas negociações.
As tarifas impostas por Trump, que totalizam cinquenta e quatro por cento, geraram tensões adicionais, levando a China a iniciar tarifas de retaliação. O presidente sugeriu que poderia considerar a redução das tarifas em troca da aprovação de um acordo sobre o TikTok. A situação se complica ainda mais com a possibilidade de a guerra comercial entre os dois países continuar, o que pode afetar o futuro do aplicativo nos EUA.
A ByteDance reconheceu que está em negociações com o governo dos EUA, mas alertou que ainda existem "questões fundamentais" a serem resolvidas. A empresa enfatizou que qualquer decisão final dependerá da legislação chinesa. O TikTok, que possui mais de cento e setenta milhões de usuários nos EUA, continua a ser um ponto focal nas tensões comerciais entre os dois países, levantando dúvidas sobre sua viabilidade no mercado americano.
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