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09 de mai 2025

EUA reduzem apoio à Colômbia e comprometem acordo de paz e projetos sociais essenciais

A retirada do apoio dos EUA à Colômbia ameaça a paz e a estabilidade, dificultando a implementação do acordo com as FARC.

Foto:Reprodução

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A retirada do apoio financeiro dos Estados Unidos à Colômbia, sob o governo Trump, comprometeu a implementação do acordo de paz assinado em 2016 com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O desmantelamento da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) afetou diretamente iniciativas de paz e desenvolvimento, essenciais para a estabilidade em áreas afetadas por conflitos.

Desde a assinatura do acordo, os EUA foram o principal financiador, investindo cerca de US$ 3,9 bilhões em projetos que ajudaram agricultores deslocados a retornar às suas terras e na responsabilização por crimes de guerra. Com a retirada do apoio, grupos armados estão se reestruturando, segundo León Valencia, diretor da Fundação Paz e Reconciliação. Ele afirma que isso dá ânimo a guerrilheiros desmobilizados e vítimas do conflito.

A USAID também desempenhou um papel crucial no apoio a mais de 2,8 milhões de migrantes da Venezuela que chegaram à Colômbia. No entanto, a ajuda americana enfrenta críticas. Políticos conservadores consideram o financiamento ineficiente, enquanto alguns de esquerda veem como uma forma de controle sobre o país. O presidente colombiano, Gustavo Petro, questionou a destinação de recursos para agências de imigração, afirmando que isso infringe a soberania nacional.

A situação humanitária na Colômbia se agrava, com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha relatando oito conflitos armados distintos. A retirada do apoio da USAID prejudica a construção da democracia e a implementação da Jurisdição Especial para a Paz, tribunal responsável por julgar crimes de guerra. O juiz Alejandro Ramelli destacou que a ajuda internacional é essencial para responder às demandas das vítimas.

Além disso, a USAID ajudou a mapear mais de 1,3 milhão de hectares em áreas afetadas por conflitos, um passo fundamental para a formalização da propriedade de terras. Sem esse suporte, o trabalho de mapeamento está paralisado, afetando a distribuição de terras a agricultores pobres. A situação é crítica em regiões como Catatumbo, onde a violência aumentou, resultando em deslocamentos forçados e interrupção de projetos de apoio às vítimas.

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