14 de mai 2025
União Europeia aprova novo pacote de sanções contra Rússia para apoiar Ucrânia
A UE aprova sanções contra a Rússia, incluindo 189 barcos e tarifas de 500% sobre bens russos, em resposta à guerra na Ucrânia.
Foto:Reprodução
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A União Europeia (UE) aprovou um novo pacote de sanções contra a Rússia, incluindo 189 barcos da chamada "flota fantasma" e 30 empresas que ajudam na evasão de sanções. A decisão foi tomada em um momento crítico, a um dia de negociações entre Rússia e Ucrânia em Istambul.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, afirmou que as sanções são uma "sinal forte" de apoio à Ucrânia. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que o objetivo é restringir ainda mais o acesso da Rússia a tecnologias de combate e aumentar a pressão econômica sobre o país. O novo pacote ainda precisa da aprovação formal do Conselho de Exteriores na próxima terça-feira.
Detalhes das Sanções
As sanções visam atacar as exportações energéticas da Rússia e incluem a adição de 75 indivíduos e empresas ligadas ao setor militar, especialmente drones. Além disso, a UE ampliou as chamadas sancões híbridas, que permitem a aplicação de medidas restritivas em resposta a ações desestabilizadoras da Rússia.
O pacote também prevê a criação de uma base legal para sancionar barcos que destruírem infraestruturas e para punir facilitadores financeiros. A UE planeja sancionar mais de 20 entidades e indivíduos envolvidos na disseminação de desinformação.
Propostas Francesas
O ministro francês de Exteriores, Jean-Noël Barrot, propôs tarifas de 500% sobre bens russos, destacando a necessidade de sanções "devastadoras" para forçar a Rússia a interromper a guerra. Ele se reunirá com o senador americano Lindsey Graham para discutir um pacote de sanções severas, caso a Rússia não aceite um acordo de paz.
A proposta de tarifas é considerada difícil de implementar, já que alguns países europeus ainda dependem do gás russo. A Comissão Europeia está trabalhando em uma estratégia para eliminar o consumo de gás russo até 2027, enfrentando resistência de países como Hungria e Eslováquia.
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