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16 de mai 2025

Petição na União Europeia busca proibir terapia de conversão para pessoas LGBTQIA+

Petição para proibir a terapia de conversão na UE já tem mais de um milhão de assinaturas e aguarda resposta da Comissão Europeia.

Foto:Reprodução

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Várias personalidades do cenário cultural e político francês, incluindo o ex-primeiro-ministro Gabriel Attal, apoiaram uma petição que visa proibir a terapia de conversão na União Europeia. Até a tarde de sexta-feira, dia dezesseis, a iniciativa já havia coletado mais de um milhão de assinaturas. Os cidadãos têm até o dia dezessete para se manifestar a favor da proposta.

A eurodeputada Manon Aubry explicou que, com um milhão de assinaturas, a Comissão Europeia deve dar uma resposta pública. No entanto, essa resposta não é vinculativa, e a Comissão não é obrigada a transformar a proposta em lei. A terapia de conversão busca modificar a orientação sexual ou identidade de gênero de pessoas LGBTQIA+, utilizando métodos considerados abusivos.

Atualmente, apenas oito países da UE proíbem totalmente essa prática: França, Bélgica, Chipre, Alemanha, Malta, Portugal, Espanha e Grécia. Gabriel Attal destacou a importância da petição, afirmando que ela é uma ação corajosa e que o tempo para assiná-la está se esgotando. A cantora belga Angèle também se manifestou, defendendo a proibição da terapia de conversão em toda a Europa.

Apoio e Mobilização

A campanha recebeu apoio de diversos políticos, incluindo Jean-Luc Mélenchon, líder do partido da esquerda radical A França Insubmissa. Mattéo Garguilo, um estudante francês de 21 anos que lidera a iniciativa, afirmou que a petição tem o potencial de "fazer as coisas acontecerem" e "romper o silêncio" sobre o tema.

Em setembro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou a designação de um comissário para desenvolver uma estratégia em torno da igualdade LGBTQI até 2025, com foco na proibição da terapia de conversão. Essa prática é frequentemente comparada a uma forma de tortura, conforme relatórios apresentados ao Conselho de Direitos Humanos da ONU.

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