28 de mai 2025
Irã executa homem acusado de espionagem a mando de Israel em meio a tensões regionais
Irã executa homem por espionagem a favor de Israel, elevando o número de execuções no país em meio a tensões crescentes com o Estado hebreu.
Foto:Reprodução
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O Irã executou, nesta quarta-feira (27), Pedram Madani, acusado de espionagem a mando de Israel. A informação foi divulgada pela agência de notícias Reuters, com base no veículo iraniano Mizan, ligado ao judiciário do país. As tensões entre Irã e Israel aumentaram significativamente, especialmente após os eventos de outubro de 2024, que resultaram em centenas de mortes e mais de 200 sequestros.
Em janeiro de 2024, o Irã já havia executado quatro pessoas, incluindo três homens e uma mulher, condenadas por "guerra contra Deus" e "corrupção na Terra". Essas condenações foram atribuídas à suposta colaboração com o que o regime iraniano chama de "regime sionista".
Organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, afirmam que o Irã é um dos países que mais executa pessoas anualmente, superado apenas pela China. Em outubro de 2023, o Irã registrou mais de 600 execuções, o maior número em oito anos, segundo o grupo Iran Human Rights (IHR), com sede na Noruega.
As ações do governo iraniano refletem uma política rigorosa contra a dissidência e a espionagem, especialmente em um contexto de crescente hostilidade com Israel. A situação permanece tensa, com repercussões significativas para a segurança regional e os direitos humanos no país.
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