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03 de jun 2025

Visita do almirante Holsey ao Brasil gera mal-estar entre militares brasileiros

Mal entendidos marcam visita do almirante Alvin Holsey ao Brasil, com pedidos de visita negados e ausência de comandantes em jantar.

Foto:Reprodução

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A visita do almirante Alvin Holsey, chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, ao Brasil, ocorreu na semana de 19 de maio. O objetivo era discutir a cooperação militar entre os dois países, especialmente após o esfriamento das relações durante o governo Trump. No entanto, a visita foi marcada por mal-entendidos.

Um dos principais incidentes foi o pedido de Holsey para visitar uma base militar em Rio Branco, no Acre, que foi negado pelos brasileiros. A embaixada dos EUA havia anunciado que o almirante se reuniria com a liderança militar brasileira no quartel do 4º Batalhão de Infantaria do Exército. Contudo, essa informação foi corrigida posteriormente, retirando a menção à visita ao Acre. O Exército brasileiro alegou dificuldades logísticas e operacionais para a visita.

Jantar e Ausências

Outro episódio que gerou desconforto foi um jantar oferecido pela delegação americana. O ministro da Defesa, José Mucio, e os principais comandantes das Forças Armadas foram convidados, mas não compareceram. Em vez disso, foram representados por oficiais-generais. A Marinha justificou a ausência do comandante por questões de agenda, enquanto os outros ramos não comentaram.

A visita de Holsey era esperada por integrantes das Forças Armadas brasileiras, que buscavam entender se as diferenças políticas entre os governos poderiam impactar a cooperação militar. A comitiva americana se sentiu desconfortável, especialmente ao comparar a recepção que Holsey teve em outros países da América Latina, onde foi recebido com mais pompa.

Relações Bilaterais

O Comando Sul dos EUA é responsável pela relação militar com países da América do Sul, Central e Caribe. A visita tinha como foco discutir a atuação de organizações criminosas nas fronteiras. A ausência dos principais líderes militares brasileiros no jantar e a negativa à visita em Rio Branco indicam um clima de tensão nas relações bilaterais.

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