19 de jun 2025
Israel ataca novamente e deixa 15 mortos em Gaza enquanto aguardavam ajuda
Ataques israelenses em Gaza matam 25 pessoas, incluindo 15 em ponto de ajuda alimentar, e geram críticas à Fundação Humanitária de Gaza.

Palestinos deslocados empurram carroça com corpos após ataque perto de um centro de distribuição de alimentos em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, no início de junho (Foto: AFP)
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Novos ataques das Forças de Israel na Faixa de Gaza resultaram na morte de pelo menos 25 pessoas nesta terça-feira, 24 de outubro. Entre as vítimas, 15 indivíduos aguardavam ajuda alimentar em um ponto de distribuição próximo a um centro da Fundação Humanitária de Gaza (GHF). O ataque ocorreu por volta da 1h da manhã, horário local, e foi confirmado pela Defesa Civil palestina.
De acordo com o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mohamed al Mughayyir, os disparos partiram de tanques e drones israelenses. Além dos mortos, 60 pessoas ficaram feridas no incidente. A GHF, que opera com apoio dos EUA e Israel, tem enfrentado críticas por sua abordagem na distribuição de alimentos, considerada insuficiente para atender a demanda da população.
Contexto do Conflito
A situação humanitária em Gaza se agrava, com a população enfrentando escassez de alimentos e medicamentos. Nos últimos meses, centenas de civis foram mortos em ataques israelenses próximos a locais de distribuição de ajuda. A GHF, criada em maio, opera apenas em quatro pontos, enquanto o sistema anterior da ONU contava com cerca de 400.
Em outros ataques na mesma data, mais 10 pessoas foram mortas em diferentes regiões de Gaza, incluindo três em um prédio residencial na cidade de Gaza e sete no campo de refugiados de Al-Shati. A crescente violência em áreas de assistência humanitária tem gerado preocupações entre organizações internacionais.
Resposta de Israel
O Exército de Israel declarou que está "analisando" os eventos e que os disparos foram uma resposta a "suspeitos" que se aproximavam. No entanto, a organização nega que tenha havido feridos civis. Enquanto isso, o Hamas alertou a população a não cooperar com a GHF, acusando a entidade de impor uma política de fome aos civis palestinos.
A situação em Gaza continua a ser monitorada por organizações como a Unicef e a Cruz Vermelha, que denunciam o aumento da violência e a gravidade da crise humanitária. A GHF, apesar de seu apoio internacional, enfrenta críticas por não cumprir adequadamente seu papel na assistência à população necessitada.



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