09 de jul 2025
Rússia realiza o maior ataque com drones da guerra contra a Ucrânia
Rússia intensifica ataques aéreos com 728 drones, enquanto Zelensky clama por sanções severas e apoio militar internacional.

Agentes dos serviços de emergência trabalham para apagar um incêndio após um ataque russo na região de Kharkiv, Ucrânia, neste sábado (Foto: Serviço de Emergência da Ucrânia)
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A Ucrânia enfrentou na madrugada de quarta-feira (9) o maior ataque aéreo da Rússia desde o início da guerra, com 728 drones e 13 mísseis lançados. A ofensiva, que teve como alvo principal a cidade de Lutsk, resultou na interceptação de 718 drones e sete mísseis pelas forças ucranianas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como um sinal da recusa da Rússia em buscar um cessar-fogo. Ele pediu sanções severas contra Moscou, especialmente no setor de petróleo, que sustenta a máquina de guerra russa. A escalada de hostilidades ocorre em um contexto de estagnação nas negociações de paz.
O ataque também deixou feridos em várias regiões, incluindo uma pessoa em Kiev e duas na região de Zaporizhzhia. A capital ucraniana passou a madrugada sob sirenes de ataque aéreo, com moradores buscando abrigo em estações de metrô. O chefe da administração militar de Kiev, Tymur Tkachenko, alertou sobre a possibilidade de novos ataques aéreos.
Reação Internacional
A resposta dos Estados Unidos foi rápida, com o presidente Donald Trump anunciando o envio de mais armamentos a Kiev. Trump criticou a falta de compromisso do presidente russo, Vladimir Putin, nas negociações de paz. A situação permanece tensa, com a comunidade internacional observando de perto os desdobramentos do conflito.
A Rússia, por sua vez, intensificou seus ataques aéreos, com o Ministério da Defesa afirmando ter derrubado 86 drones ucranianos na mesma noite. O Kremlin minimizou as declarações de Trump, afirmando que a retórica do presidente americano é "geralmente dura".
A escalada dos ataques e a crescente pressão internacional sobre Moscou refletem a complexidade do conflito, que continua a causar uma grave crise humanitária na região. As autoridades ucranianas seguem em busca de apoio militar e econômico para enfrentar a agressão russa.




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