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13 de jul 2025

Ex-prisioneiros de guerra ucranianos enfrentam desafios para recomeçar a vida

Ex prisioneiros de guerra enfrentam traumas e desafios após libertação. Hulchuk busca recuperação na Alemanha, enquanto Zadorin combate fake news.

Prisioneiros de guerra ucranianos (POWs) envoltos em bandeiras nacionais se abraçam após uma troca de abraços em um local não revelado, em meio à invasão russa na Ucrânia (Foto: UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP)

Prisioneiros de guerra ucranianos (POWs) envoltos em bandeiras nacionais se abraçam após uma troca de abraços em um local não revelado, em meio à invasão russa na Ucrânia (Foto: UKRAINIAN PRESIDENTIAL PRESS SERVICE / AFP)

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Yuri Hulchuk e Vlad Zadorin retornam à Ucrânia após torturas em cativeiro russo

Yuri Hulchuk, de 23 anos, e Vlad Zadorin, de 26, voltaram à Ucrânia após longos períodos de cativeiro nas mãos das forças russas. Ambos relataram experiências de tortura em prisões, incluindo a colônia penitenciária de Olenivka, descrita como um "campo de concentração". Hulchuk foi capturado em abril de 2022, enquanto Zadorin foi preso na Ilha das Serpentes no início da invasão.

Hulchuk, que se alistou no Exército em dezembro de 2021, passou dois anos e meio em cativeiro. Ele descreve as torturas, que incluíam choques elétricos e uso de cães, mas prefere não revelar os nomes de seus torturadores. "É mais fácil esquecer e seguir em frente", afirma. Em contraste, Zadorin expressa um profundo ódio pelos russos, lembrando das humilhações e da perda de peso drástica durante a detenção.

Diferentes reações ao trauma

Os dois ex-prisioneiros têm visões distintas sobre suas experiências. Enquanto Hulchuk busca se recuperar e planeja estudar na Alemanha, Zadorin trabalha para combater fake news russas. Ambos receberam compensações do governo ucraniano, mas Hulchuk optou por não se classificar como deficiente, visando evitar dificuldades no mercado de trabalho.

Zadorin, que perdeu quase metade de seu peso e sofreu violência extrema, critica a ideia de reconciliação. "Eles vieram para matar a mim e à minha família sem que tivéssemos feito nada a eles", declara. Ambos têm liberdade para decidir sobre o retorno ao serviço militar, mas Zadorin já encerrou seu contrato, enquanto Hulchuk trabalha como professor de inglês e se dedica a aprender alemão.

O futuro após o cativeiro

Os ex-prisioneiros de guerra enfrentam desafios significativos. Hulchuk, que ainda não tem um emprego fixo, deseja viver tranquilamente e se recuperar física e mentalmente. Zadorin, por sua vez, acredita que muitos prisioneiros ucranianos ainda estão em cativeiro, apesar de não constarem nas listas oficiais. Ele estima que existem mais de 250 centros na Rússia onde prisioneiros ucranianos são mantidos.

Ambos os homens representam a resiliência e a luta contínua do povo ucraniano em meio ao conflito. A experiência deles destaca não apenas as atrocidades da guerra, mas também a complexidade das emoções e reações que surgem após a libertação.

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