17 de jul 2025
Otan se prepara para enfrentar ameaças da Rússia e da China, afirma novo comandante
O general da Otan alerta para um possível conflito com Rússia e China em 2027, enquanto a UE aumenta seu orçamento de defesa.

Baterias Patriot da Alemanha defendem o aeroporto de Vilnius, na Lituânia, durante cúpula da Otan em 2023 (Foto: Ints Kalnins - 10.jul.2025/Reuters)
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Os tambores da guerra ressoam na Europa, com o novo chefe militar da Otan, general Alexus Grykewich, prevendo um possível confronto com Rússia e China em 2027. Durante uma declaração recente, ele enfatizou que a Rússia continuará a ser uma ameaça duradoura, mesmo que a paz seja alcançada na Ucrânia. Grykewich, que assumiu o comando das forças aliadas na Europa, destacou a necessidade de reforçar as defesas antiaéreas da aliança.
A situação se agrava com a linha-dura em Moscou, que sugere a possibilidade de ataques preventivos ao Ocidente. O ex-presidente russo Dmitri Medvedev afirmou que o apoio militar contínuo a Kiev pode levar a Rússia a agir de forma agressiva. Em contrapartida, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, minimizou as preocupações, mas reconheceu que a situação é delicada.
Aumento no Orçamento de Defesa
A União Europeia também reagiu ao cenário de tensão, aprovando um aumento significativo em seu orçamento de defesa, que será multiplicado por cinco entre 2028 e 2034. Essa decisão reflete a crescente pressão sobre os países europeus para que aumentem seus gastos com segurança, especialmente após a eleição de Donald Trump em 2024, que já havia solicitado um aumento nos investimentos militares.
Recentemente, Trump anunciou um novo esquema de ajuda à Ucrânia, que inclui o envio de baterias Patriot. Ele deu um ultimato a Putin, estabelecendo um prazo de 50 dias para que o presidente russo busque a paz, sob pena de novas sanções econômicas. O Kremlin, por sua vez, parece adotar uma postura cautelosa, mas continua a avançar em várias frentes na Ucrânia.
Conflito em Curso
Enquanto isso, os combates na Ucrânia persistem. Nesta quinta-feira, a Rússia lançou 64 drones, resultando em uma morte em Dnipropetrovsk. Em resposta, as forças ucranianas relataram a derrubada de 122 drones. A escalada das hostilidades e a retórica beligerante entre as potências globais indicam que o conflito na região pode se intensificar ainda mais nos próximos anos.
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