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21 de jul 2025

Candidata ao Miss Brasil participa de imersão com povos indígenas no Maranhão

Lívia Gueissaz vivenciou práticas ancestrais com mulheres Guajajara no Festival do Mel e destacou a profundidade da experiência cultural.

Durante quatro dias, Lívia dormiu em redes, foi pintada com jenipapo, vestida por mulheres do território e acompanhou rodas de escuta, cantos e rituais coletivos — Foto: Divulgação

Durante quatro dias, Lívia dormiu em redes, foi pintada com jenipapo, vestida por mulheres do território e acompanhou rodas de escuta, cantos e rituais coletivos — Foto: Divulgação

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Lívia Gueissaz, influencer fashion e consultora de imagem, participou de uma vivência simbólica com mulheres Guajajara no Festival do Mel, no Maranhão. O evento, promovido pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, teve como objetivo reconectar práticas ancestrais e valorizar a cultura indígena.

Durante quatro dias, Lívia se integrou ao cotidiano das mulheres Guajajara, dormindo em redes e sendo pintada com jenipapo. A experiência incluiu rodas de escuta, cantos e rituais coletivos, onde o mel foi celebrado não apenas como alimento, mas como símbolo de cura e conexão espiritual com a floresta. "O mais forte foi o olhar das crianças. A pureza. A generosidade. Tudo ali era purificação", compartilhou Lívia sobre a vivência.

A presença da influencer foi marcada pela ausência de celulares e registros planejados, permitindo uma imersão total na experiência. "Foi sobre observar sem traduzir. Sentir sem registrar. Estar sem justificar", afirmou. A vivência foi descrita como uma travessia silenciosa, onde o gesto e a escuta foram mais significativos que qualquer discurso.

Impacto Cultural

Dias após a vivência, Lívia retornou aos ensaios para o Miss Europe Continental 2025, onde representa o Brasil. Apesar de sua trajetória na moda, ela destacou que nada se compara à profundidade do encontro com as mulheres Guajajara. "A floresta, as mulheres e o mel deixaram marcas que nenhum editorial de moda é capaz de simular", disse.

O Festival do Mel não teve cobertura de imprensa e foi restrito a lideranças indígenas e mulheres estratégicas, preservando seu caráter íntimo. Para a ministra Sonia Guajajara, o evento foi um momento de valorização da cultura indígena, enfatizando a importância de ouvir antes de falar e viver antes de traduzir. A experiência representa o início de um novo caminho, tanto para Lívia quanto para a valorização das tradições indígenas.

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