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23 de jul 2025

Festival de Veneza aponta Bolsonaro e Milei como responsáveis pela falta de filmes latinos

Festival de Veneza ignora cinema latino americano, enquanto Brasil brilha em outros eventos internacionais. Críticas aumentam pela falta de diversidade.

Leão de Ouro do Festival de Veneza (Foto: Alberto PIZZOLI / AFP)

Leão de Ouro do Festival de Veneza (Foto: Alberto PIZZOLI / AFP)

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O Festival Internacional de Cinema de Veneza, que ocorrerá entre 27 de agosto e 6 de setembro de 2025, enfrenta críticas pela falta de filmes latino-americanos em sua seleção. O diretor do festival, Alberto Barbera, atribui essa ausência às políticas de Jair Bolsonaro e Javier Milei, que, segundo ele, prejudicaram o cinema autoral na região.

A lista de filmes selecionados para a 82ª edição inclui obras de diretores renomados como Noah Baumbach, Kathryn Bigelow e Guillermo Del Toro, mas não apresenta nenhum longa-metragem do Brasil ou da Argentina. Barbera destacou que o Brasil está "totalmente ausente" devido ao período de "ditadura" sob Bolsonaro, que tentou desmantelar o cinema autoral. A situação na Argentina também é preocupante, com Milei implementando políticas semelhantes.

Apesar da ausência em Veneza, o cinema brasileiro tem se destacado em outros festivais internacionais. Filmes como O último azul, de Gabriel Mascaro, e O agente secreto, de Kleber Mendonça Filho, foram premiados em Berlim e Cannes. Além disso, Ainda estou aqui, de Walter Salles, conquistou o Globo de Ouro de melhor atriz e o Oscar de melhor filme internacional.

Críticas e Representatividade

O festival já premiou o longa brasileiro Ainda Estou Aqui com o prêmio de melhor roteiro no ano anterior. No entanto, a ausência de produções latino-americanas levanta questões sobre a diversidade nas seleções do festival. Neste ano, 21 filmes competem pelo Leão de Ouro, sendo que seis são dirigidos por mulheres, refletindo uma leve melhora na representação feminina.

Embora o Brasil não esteja presente na competição, a atriz Fernanda Torres, que se destacou no festival anterior, fará parte do corpo de jurados, presidido pelo cineasta Alexander Payne. A situação atual do cinema autoral na América Latina exige atenção e políticas que incentivem a produção cultural na região.

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