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23 de jul 2025

Rússia apresenta a maior fábrica de drones do mundo com jovens trabalhadores envolvidos

Fábrica russa no Tartaristão contrata adolescentes para montagem de drones, aumentando produção de armamentos utilizados na guerra na Ucrânia.

Maior fábrica de drones do mundo emprega adolescentes na Rússia (Foto: Divulgação)

Maior fábrica de drones do mundo emprega adolescentes na Rússia (Foto: Divulgação)

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Uma fábrica russa localizada no Tartaristão, considerada a maior do mundo na produção de drones de ataque, tem gerado controvérsia ao empregar adolescentes de apenas 15 anos na montagem dos equipamentos. A instalação, situada em uma zona econômica especial em Ielabuga, é responsável pela fabricação dos drones kamikazes Geran-2, utilizados em ataques frequentes na Ucrânia.

Recentemente, reportagens da Reuters e do The Telegraph revelaram que esses jovens são recrutados logo após completarem o nono ano escolar e são matriculados em um colégio técnico vinculado à fábrica. O diretor-geral da unidade, Timur Shagivaleyev, afirmou que a produção atual é nove vezes maior do que o inicialmente planejado, com estimativas de mais de 5 mil drones sendo fabricados mensalmente.

Produção em Massa

Os drones Geran-2, com 3,5 metros de comprimento e alcance de até 1.800 km, têm sido utilizados em ataques que visam sobrecarregar as defesas aéreas da Ucrânia. Em um dos maiores ataques registrados, em julho, a Rússia lançou 741 drones e mísseis em uma única noite. A expectativa é que a produção aumente ainda mais, com planos para dobrar a capacidade diária.

A fábrica conta com infraestrutura própria, incluindo uma pista de testes e caminhonetes Dodge Ram 1500 para o lançamento dos drones, levantando questões sobre possíveis violações de sanções internacionais. As operações têm sido associadas a ataques a infraestruturas civis na Ucrânia, resultando em um número crescente de vítimas.

Justificativas e Impactos

O governo russo defende que os ataques são direcionados a alvos militares, mas dados da ONU indicam que mais de 13 mil civis ucranianos já perderam a vida desde o início do conflito. A presença de jovens na fábrica é apresentada como parte da "defesa do país", enquanto o Kremlin busca replicar o modelo de Ielabuga em outras regiões para fortalecer a indústria de defesa nacional e reduzir a dependência de tecnologia estrangeira.

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