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27 de jul 2025

Dados digitais se tornam novo recurso estratégico na guerra da Ucrânia, diz especialista

Inteligência artificial redefine estratégias na guerra da Ucrânia, enquanto big techs influenciam operações militares e questões éticas emergem.

Conflito na Ucrânia tornou-se campo de testes para o uso da IA no âmbito da segurança e da defesa (Foto: Editoria de Arte)

Conflito na Ucrânia tornou-se campo de testes para o uso da IA no âmbito da segurança e da defesa (Foto: Editoria de Arte)

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A guerra na Ucrânia se destaca como um campo de testes para a inteligência artificial (IA), com aplicações que vão desde drones autônomos até algoritmos de reconhecimento facial. Este conflito, que já dura mais de três anos, é considerado por muitos como a primeira guerra da IA, devido à sua escala e ao uso intensivo de tecnologias avançadas.

A IA tem sido utilizada para otimizar logística, análise de dados e estratégias de combate. Ferramentas como IA generativa e aprendizado de máquina são empregadas tanto para mapear o campo de batalha quanto para manipular narrativas na guerra de informação. Por exemplo, a Rússia tenta influenciar a percepção pública alimentando modelos de linguagem com sua versão dos eventos, enquanto a Ucrânia utiliza essas tecnologias para coordenar suas operações militares.

Papel das Big Techs

As grandes empresas de tecnologia, como Microsoft e Clearview, desempenham um papel crucial no conflito. A Clearview fornece tecnologia de reconhecimento facial que ajuda a identificar inimigos e prisioneiros de guerra. A Microsoft, por sua vez, bloqueou um ataque cibernético russo antes da invasão e ofereceu suporte em nuvem para proteger dados críticos da Ucrânia. Esse envolvimento das big techs não apenas fortalece a defesa ucraniana, mas também levanta questões éticas sobre o uso de tecnologia em tempos de guerra.

A falta de regulamentação em um estado de emergência torna mais fácil a implementação de novas tecnologias, mas também dilui os limites éticos. Niels Nagelhus Schia, professor do Instituto Norueguês de Assuntos Internacionais, observa que as preocupações éticas são frequentemente menosprezadas em situações de conflito. A velocidade e a eficiência proporcionadas pela IA podem, no entanto, levar a decisões apressadas e à perda de responsabilidade.

Desafios e Riscos

Os riscos associados ao uso da IA em guerras incluem a possibilidade de decisões tomadas sem supervisão humana adequada. A falta de transparência nos algoritmos pode dificultar a atribuição de responsabilidades por ações tomadas. Questões sobre quem é responsável por decisões automatizadas são cada vez mais relevantes, não apenas na guerra, mas em diversas áreas da sociedade.

A guerra na Ucrânia ilustra como a tecnologia pode ser um fator decisivo em conflitos modernos. A combinação de IA e guerra convencional está redefinindo as estratégias militares e a dinâmica do poder, enquanto as grandes empresas de tecnologia se tornam protagonistas em um cenário de inovação e conflito.

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