29 de jul 2025
Rússia ataca penitenciária na Ucrânia e provoca 17 mortes
Ataques em Zaporizhzhia e avanços russos marcam escalada do conflito, enquanto negociações entre Rússia e Ucrânia não avançam.

Bombeiros trabalham nos escombros de um edifício residencial que foi danificado após um ataque russo em Zaporizhzhia, na Ucrânia. (Foto: AP Photo/Leo Correa)
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Ataques em Zaporizhzhia e Avanços Russos Intensificam Conflito na Ucrânia
A guerra entre Rússia e Ucrânia se intensificou com recentes ataques russos em Zaporizhzhia, resultando em pelo menos 18 mortes e 80 feridos. O governador local, Ivan Fedorov, informou que uma instalação penitenciária foi destruída, afetando também residências nas proximidades. Além disso, outras quatro pessoas perderam a vida em Dnipro.
As hostilidades continuam sem trégua, com a Rússia assumindo o controle dos assentamentos de Boikivka e Belhiika, no leste da Ucrânia. No último domingo, um ataque de drones em Odessa causou pânico entre banhistas, que buscaram abrigo ao ouvirem explosões. Na região de Dnipropetrovsk, bombardeios russos resultaram em três mortes.
Negociações sem Progresso
Na quarta-feira passada, representantes da Rússia e da Ucrânia se reuniram na Turquia para uma nova rodada de negociações, mas sem avanços significativos. O Kremlin declarou que o presidente russo, Vladimir Putin, só se reunirá com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, se houver um acordo de paz iminente. As exigências da Rússia incluem a cessão de quatro territórios ocupados e a desistência da Ucrânia em se juntar à Otan, demandas que Kiev considera inaceitáveis.
O governo ucraniano, por sua vez, exige a retirada total das tropas russas e garantias de segurança do Ocidente, como o envio contínuo de armas. Apesar das tensões, a Rússia afirmou estar disposta a negociar, embora as posições de ambos os lados permaneçam diametralmente opostas.
Reações Internacionais
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou sua decepção com Putin e anunciou a redução do prazo de 50 dias para a imposição de sanções mais severas. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, considerou improvável que uma reunião entre os líderes ocorra até o final de agosto, conforme sugerido pela Ucrânia. A situação permanece crítica, com o conflito se agravando e sem perspectivas claras de resolução.
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