04 de ago 2025
Naufrágio no Iêmen provoca morte de mais de 60 migrantes em tragédia marítima
Naufrágio no Golfo de Áden revela os riscos da migração irregular, com 68 mortos e 74 desaparecidos entre etíopes em busca de melhores oportunidades

O barco que transportava mais de 150 migrantes afundou no Golfo de Aden (Foto: Getty Images)
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Um naufrágio no Golfo de Áden, ocorrido no último domingo, resultou na morte de 68 migrantes, a maioria etíopes, e deixou 74 desaparecidos. A embarcação, que transportava 157 pessoas, afundou na costa da província de Abyan, no Iémen. Apenas 12 sobreviventes foram resgatados até o momento, conforme informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Equipes de resgate encontraram 54 corpos na costa do distrito de Khanfar e outros 14 no mar. A OIM destacou que muitos dos corpos estavam dispersos ao longo de uma vasta área da costa. A situação é crítica, com a possibilidade de que o número de mortos aumente à medida que as operações de busca continuam.
Contexto da Crise Humanitária
O Iémen, apesar de enfrentar mais de uma década de conflito armado, continua sendo um ponto de passagem crucial para migrantes do leste da África em busca de melhores oportunidades nos países árabes do Golfo. A travessia do Mar Vermelho tem se tornado cada vez mais perigosa, com muitos migrantes sendo transportados por contrabandistas em embarcações superlotadas e inseguras.
Nos últimos meses, centenas de pessoas perderam a vida ou desapareceram em naufrágios na costa iemenita. Em março, por exemplo, dois barcos com mais de 180 migrantes afundaram, resultando em um número elevado de desaparecidos. A OIM registrou, no ano passado, pelo menos 558 mortes na rota do Mar Vermelho, sendo 462 delas decorrentes de acidentes marítimos.
A Resposta das Autoridades
As autoridades locais e internacionais estão sob pressão para agir e prevenir novas tragédias. A OIM e outras organizações humanitárias têm alertado sobre a necessidade urgente de medidas para proteger esses indivíduos vulneráveis. O chefe da missão da OIM no Iémen, Abdusattor Esoev, enfatizou a importância de fortalecer os mecanismos de proteção para migrantes e aumentar as vias legais de migração, evitando que sejam explorados por contrabandistas.
Apesar dos riscos, muitos migrantes continuam a fazer a travessia, com mais de 60 mil chegando ao Iémen em 2024. A situação alarmante exige uma resposta coordenada para lidar com a crise humanitária em andamento.
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