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05 de ago 2025

Civis em cidade sitiada no Sudão enfrentam risco de fome, alerta da ONU

Cerca de 300 mil moradores de el Fasher enfrentam fome extrema e desnutrição, enquanto a ajuda humanitária permanece bloqueada pela RSF

A guerra civil no Sudão - em seu terceiro ano - criou uma das piores crises humanitárias do mundo (Foto: AFP/Getty Images)

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A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou sobre uma grave crise de fome na cidade de el-Fasher, no Sudão, onde cerca de 300 mil habitantes enfrentam a escassez de alimentos. A Agência da ONU para Alimentação (WFP) informou que não consegue enviar suprimentos à região há mais de um ano devido ao cerco imposto pelas Forças de Apoio Rápido (RSF), que lutam pelo controle da cidade.

Desde abril de 2023, o Sudão vive uma guerra civil, resultado de um conflito de poder entre o exército e a RSF. A situação em el-Fasher se deteriorou a tal ponto que relatos de mortes por desnutrição começaram a surgir. O governador de Darfur do Norte, Al-Hafiz Bakhit, pediu ajuda urgente, descrevendo a vida na cidade como insuportável.

A WFP destacou que a escassez de alimentos elevou os preços a níveis alarmantes, levando os moradores a recorrer a alimentos de animais e restos. Eric Perdison, diretor regional da WFP, afirmou que "todos em el-Fasher enfrentam uma luta diária pela sobrevivência". A agência possui caminhões prontos para entregar alimentos, mas aguarda autorização da RSF para uma pausa nas hostilidades.

Situação Crítica

A UNICEF também relatou que a desnutrição é generalizada no Sudão, com crianças em situação crítica. Em acampamentos de deslocados, 38% das crianças menores de cinco anos sofrem de desnutrição aguda. A WFP fez um apelo por um cessar-fogo humanitário, mas a RSF rejeitou a proposta, alegando que poderia beneficiar as forças do exército.

Mais de um milhão de pessoas fugiram de el-Fasher desde o início do conflito, com muitos relatos de ataques durante a fuga. Enquanto algumas áreas de Sudão Central começam a receber ajuda, os recursos disponíveis são limitados devido a cortes de financiamento. A situação é descrita como uma "catástrofe iminente", com um impacto irreversível na vida de crianças e famílias.

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