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17 de jan 2025

Ensino de língua portuguesa deve ser prioridade nas gestões municipais de 2024

As eleições de 2024 resultaram na reeleição de 2.461 prefeitos, recorde histórico. Mais da metade das cidades terá novos gestores, enfrentando desafios educacionais. O Ideb de 2023 foi de 4,6, abaixo da meta de 5,1, evidenciando problemas de letramento. A média de leitura no Pisa foi de 396, 16,8% inferior à média da OCDE. Experiências como a do Espírito Santo mostram que melhorias na educação são viáveis.

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As eleições de 2024 marcaram um momento histórico no Brasil, com 2.461 prefeitos reeleitos, a maior taxa de reeleição já registrada. Apesar disso, a Confederação Nacional dos Municípios destaca que mais da metade das cidades terá novos gestores, que enfrentarão desafios significativos na área da educação. Especialistas apontam que a proficiência em língua portuguesa é um dos principais indicadores a serem abordados, especialmente considerando os dados do Ideb, que mede a qualidade da educação básica.

O Ideb de 2023 ficou em 4,6, abaixo da meta de 5,1. Desde 2013, os alunos do ensino fundamental nas redes municipais não atingem essa meta, com a média em português subindo apenas 15,2 pontos em dez anos, alcançando 252,8. Essa nota coloca os estudantes no nível 3 de uma escala que vai até 8, evidenciando dificuldades em interpretar textos, como artigos de opinião e crônicas. Os problemas de interpretação também se refletem no Pisa, onde a média de leitura dos alunos brasileiros foi de 396, 16,8% abaixo da média dos países da OCDE.

A situação é preocupante, pois 49% das matrículas do 9º ano estão na rede municipal. O Pisa de 2018 revelou que 36,2% dos alunos de escolas municipais não tiveram contato com textos diagramados ou mapas no mês anterior à prova. Além disso, 42,4% não tiveram acesso a textos de ficção e 52,6% a textos digitais, mesmo com 87,3% das escolas tendo acesso à internet. A falta de feedback dos professores também é alarmante, com 42,6% afirmando que nunca recebem orientações sobre seus pontos fortes.

Os novos prefeitos terão a responsabilidade de implementar políticas públicas eficazes para melhorar a educação. O relatório sobre o volume de trabalho dos professores indica que, em média, cada docente lida com 25,9 alunos e sete turmas, totalizando 180 estudantes. Além disso, 36,1% dos professores têm contratos temporários, o que dificulta a continuidade do trabalho. No entanto, exemplos de sucesso, como o da rede estadual do Espírito Santo, mostram que a tecnologia pode ser uma aliada na melhoria da educação, permitindo correções em tempo real e incentivando a prática da escrita.

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