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28 de jan 2025

Economia de Lula 3: similaridades com Dilma 1 ou Dilma 2? Especialistas analisam

O Brasil enfrenta deterioração econômica em 2024, com inflação e dólar em alta. Copom sinaliza novas altas na Selic, que pode ultrapassar 14% até 2025. Especialistas comparam Lula a Dilma, mas destacam diferenças na gestão do Banco Central. A dívida pública, em 61% do PIB, gera preocupações sobre uma possível crise fiscal. Cenário internacional pressiona juros, com dólar em alta e ativos americanos mais atrativos.

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As más notícias sobre a situação fiscal do Brasil em 2024 têm gerado comparações entre o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e o segundo mandato de Dilma Rousseff, que culminou em impeachment. A taxa básica de juros, a Selic, deve ultrapassar 14% pela primeira vez desde o governo Dilma, com o Comitê de Política Monetária (Copom) prevendo aumentos de 1 ponto percentual nas próximas reuniões. As expectativas indicam que a Selic pode chegar a 14,25% ao ano, com projeções de 15% até o final de 2024, segundo o Boletim Focus.

Especialistas apontam que, embora existam semelhanças, como a inflação em alta e a queda nas importações líquidas, as situações são diferentes em contexto e proporção. Samuel Pessôa, da FGV/Ibre, destaca que a terceira passagem de Lula é mais comparável ao primeiro mandato de Dilma. A pressão inflacionária atual, resultante de salários crescendo acima da produtividade, exige uma resposta da autoridade monetária, que já enfrenta um cenário de dívida pública elevada.

A gestão do Banco Central, que se tornou independente em 2021, é um fator que diferencia os dois períodos. Pessôa acredita que a política fiscal em 2025 será contracionista, permitindo uma melhor coordenação das políticas econômicas e uma possível desaceleração da inflação. No entanto, reformas para controlar a dívida pública, que representa cerca de 61% do PIB, podem ser necessárias apenas em um futuro governo.

O cenário internacional também impacta a economia brasileira, com a Selic nos Estados Unidos em 4,5%, tornando os ativos americanos mais atrativos. Isso pressiona os juros no Brasil, que já enfrentou uma desvalorização do real de 27,34% em 2024. A combinação de fatores internos e externos torna a tarefa do Banco Central ainda mais desafiadora, especialmente em um ambiente de inflação crescente e expectativas desancoradas.

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