28 de jan 2025
Mudanças na Câmara podem alterar a dinâmica de apoio ao governo em 2024
A eleição da nova Mesa Diretora da Câmara ocorrerá em 1º de fevereiro. Sóstenes Cavalcante liderará o PL, aumentando a oposição ao governo. Lindbergh Farias assumirá o PT, prometendo uma postura mais combativa. A bancada evangélica enfrenta disputa interna sem consenso entre candidatos. O PSD manterá Antonio Brito na liderança, alinhando se ao governo.
Foto:Reprodução
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Os deputados federais do Brasil se preparam para votar no novo presidente da Câmara e em outros dez cargos administrativos da Mesa Diretora no dia 1º de fevereiro. Essa mudança na gestão pode influenciar a escolha de novos líderes nas bancadas partidárias nas primeiras semanas do ano, impactando diretamente o governo. A bancada evangélica, uma das mais significativas no Congresso, também passará por uma troca de coordenação, com a disputa sem consenso podendo afetar o Palácio do Planalto.
O PL, maior partido da Câmara e principal oposição ao governo, verá uma mudança significativa em sua liderança. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) assumirá a liderança, substituindo Altineu Côrtes (PL-RJ), que tinha uma postura mais moderada. Cavalcante é conhecido por sua posição combativa, especialmente em pautas ideológicas, como o projeto que equipara a pena para aborto acima de 22 semanas ao crime de homicídio. Na oposição, Zucco (PL-RS) assumirá a liderança, prometendo uma atuação técnica e priorizando a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro.
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) será o novo líder da bancada do PT, após um acordo em 2023. Farias, conhecido por suas críticas à equipe econômica e ao Banco Central, planeja priorizar pautas como a isenção do imposto de renda até R$ 5 mil e a regulação das redes sociais. A bancada do União Brasil ainda não definiu seu novo líder, com disputas internas entre os deputados Pedro Lucas (MA), Damião Feliciano (PB) e Mendonça Filho (PE), refletindo a insatisfação com a condução do partido.
A coordenação da bancada evangélica, tradicionalmente feita por consenso, enfrenta dificuldades, com candidatos como Otoni de Paula (MDB-RJ) e Gilberto Nascimento (PSD-SP) disputando o cargo. Otoni, que já se afastou do movimento de Jair Bolsonaro, busca dialogar com o governo, enquanto Nascimento prega independência. A eleição para a nova coordenação pode ocorrer em 26 de fevereiro. O PSD manterá Antonio Brito (PSD-BA) na liderança, alinhado ao governo, enquanto o Republicanos verá Gilberto Abramo (Republicanos-MG) assumir o cargo, criticando declarações de Lula sobre Israel.
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