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19 de fev 2025

Cid revela 'ordem' de Bolsonaro para falsificar cartões de vacina em delação premiada

O tenente coronel Mauro Cid delatou que recebeu ordens de Bolsonaro para fraudar cartões de vacina. Cid entregou os documentos falsificados diretamente a Bolsonaro e sua filha. O "gabinete de ódio" atuava na disseminação de notícias falsas sobre urnas e vacinas. O grupo era ligado a Carlos Bolsonaro e operava dentro do Palácio do Planalto. A Procuradoria Geral da República ainda avalia a apresentação de denúncias sobre o caso.

Foto:Reprodução

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O tenente-coronel Mauro Cid, em acordo de delação premiada, revelou que recebeu uma "ordem" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para falsificar os cartões de vacina dele e de sua filha, Laura. Cid, que era ajudante de ordens de Bolsonaro, afirmou que entregou os documentos "em mãos" ao ex-presidente. O sigilo do depoimento foi retirado nesta quarta-feira pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que homologou o acordo. A Polícia Federal (PF) já havia indiciado Bolsonaro, Cid e outras 15 pessoas por suspeitas de fraude em cartões de vacina.

Além disso, Cid detalhou a atuação do grupo conhecido como "gabinete de ódio", que disseminava informações falsas sobre as urnas eletrônicas e vacinas. Segundo ele, o grupo era composto por "três garotos que eram assessores" de Bolsonaro, com "relação direta" ao vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), e operava dentro do Palácio do Planalto. Os depoimentos foram revelados após a decisão do STF de retirar o sigilo do processo.

Cid também mencionou que Carlos Bolsonaro "ditava o que eles teriam que colocar, falar", e que o ex-presidente gerenciava sua conta no Facebook, enquanto Carlos cuidava das demais redes sociais, como Instagram e Twitter. A Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não decidiu se apresentará uma denúncia sobre o caso, embora tenha denunciado Bolsonaro, Cid e outras 32 pessoas em uma investigação separada sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Essas revelações trazem à tona a complexidade das investigações em torno do ex-presidente e seu círculo próximo, destacando a interligação entre as fraudes nos cartões de vacina e a disseminação de desinformação durante seu governo. A situação continua a se desenvolver, com a PGR avaliando os próximos passos em relação às denúncias e investigações em curso.

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